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Anvisa proíbe venda e comercialização dos suplementos alimentares Lipotramina e Lipozepina



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização, distribuição, fabricação e propaganda, além de determinar o recolhimento, dos suplementos alimentares Lipotramina e Lipozepina. Os produtos são produzidos pela Guki Nutracêutica e, conforme a Anvisa, “vendidos irregularmente como emagrecedores”. A empresa diz não fazer “propaganda” ou “venda direta” de produtos. Em abril, a agência disse ter proibido a comercialização, distribuição e propaganda de todos os produtos da Guki, por não cumprimento das boas práticas de fabricação. 



No entanto, a manutenção de propagandas irregulares da Lipotramina e Lipozepina fez a agência publicar resolução específica para os suplementos e determinar o recolhimento deles. Conforme explica a Anvisa, alimentos não devem “veicular alegações terapêuticas”, como emagrecimento. Caso haja esse tipo de indicação, o produto precisa ser registrado como medicamento. “A Anvisa não aprovou nenhuma alegação de emagrecimento para suplementos alimentares”, alertou a agência, em nota. “Desconfie de produtos com promessas milagrosas.”



Em nota, a Guki disse ser uma “indústria de terceirização e produção sob demanda” que “não faz propaganda ou venda direta”. Sobre a resolução de abril, que proibiu a fabricação dos produtos da empresa, alega que jamais “produziu qualquer suplemento alimentar fora dos padrões”. A empresa destaca que a medida cautelar foi derrubada posteriormente por memorando da própria agência, mas que essa não publicizou a informação “em diário”. “A Guki atendeu de imediato a suspensão de fabricação do produto, de forma que não produziu desde então, porém, inúmeros sites vendem de forma aberta, e com os mais diversos tipos de rótulos, além de plágio e cópia fiel”, frisou, em nota.



Estadão Conteúdo