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"Terroristas ataca outra vez"; Campus da UFMG exibe imagem de Bolsonaro enforcado



Ao chegarem ao campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), alunos, professores e visitantes deparam com uma imagem grosseira: um boneco representado pelo presidente Jair Bolsonaro com uma corda pendurada no pescoço. As palavras “genocida”, “machista”, “racista” e “corrupto” estampavam a camisa branca do boneco.


Bárbaros na academia

Não é a primeira vez que manifestações políticas dessa natureza ocorrem nas universidades brasileiras. Há duas semanas, a Universidade de São Paulo (USP) instalou em sua entrada uma faixa com a seguinte mensagem: “Bem-vindas, bem-vindos e bem-vindes ao nosso campus!”.

No início deste mês, o Diretório Central dos Estudantes da PUC-Rio Raul Amaro (DCE PUC-Rio) lançou uma cartilha em linguagem neutra. Voltada para alunos recém-chegados, a papelada informa na capa: “Bem-vindes, caloures”.


O DCE PUC-Rio ainda mantém um perfil no Instagram com publicações em linguagem neutra. Ao pedir que os alunos baixem a cartilha, o diretório publicou: “Sou caloure da PUC. E agora?”.

Caloures

Jacobinos na publicidade

Em setembro do ano passado, o movimento Indecline, autodeclarado “coletivo de arte”, gravou um vídeo em que mostra os integrantes do grupo jogando futebol com a “cabeça” de Bolsonaro. O objeto ultrarrealista usado como bola foi confeccionado pelo “artista” espanhol Eugenio Merino.

Doutrinação ideológica

Em entrevista concedida à Revista Oeste, o psiquiatra britânico Anthony Daniels, também conhecido como Theodore Dalrymple, destaca a ascensão de grupos autoritários nas universidades. “Com a derrocada da União Soviética, acabaram-se as ideologias políticas”, afirmou. “Mas, de fato, o que aconteceu é que elas se desmembraram em ideologias identitárias sobre gênero, sexualidade, feminismo e racismo. Isso tem acontecido muito nas universidades. Eles fazem uma verdadeira lavagem cerebral nos alunos, especialmente na área de humanas. E são pessoas que depois também vão assumir cargos na administração pública.”