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Série de ataques russos deixa dezenas de mortos; Ucrânia fala em invasão total



Horas depois do início da operação militar russa, o cenário na Ucrânia é de guerra. Segundo as autoridades ucranianas, as Forças Armadas da Rússia realizaram ataques e bombardeios em diversas regiões do país, incluindo em grandes cidades do país, como Odessa, no sul da Ucrânia, e a capital Kiev. Na cidade de Odessa, foram registradas 18 mortes em um ataque realizado contra uma base militar próxima ao porto da cidade. As autoridades locais informaram que estavam cavando nos escombros para verificar se existem outras vítimas. Anteriormente, as autoridades ucranianas já haviam confirmado a morte de 40 soldados e de ao menos uma dúzia de civis em ataques por todo o país. Além disso, um avião militar da Ucrânia caiu perto de Kiev com 14 pessoas a bordo. A queda foi confirmada pelo Serviço de Situações de Emergência do país, que não soube precisar de houve sobreviventes na queda. A Rússia informou que destruiu 74 instalações militares ucranianas e existem registros de combates em base militar de Kiev. No Twitter, Dmytro Kuleba, ministro das Relações Exteriores da Ucrânia afirmou que “Putin acaba de lançar uma invasão em escala total da Ucrânia. Cidades ucranianas pacíficas estão sendo atacadas”..



A situação gerada pelos ataques é caótica. A movimentação das forças bélicas russas fez com que as sirenes de ataque soassem pela primeira vez no país desde a Segunda Guerra Mundial. Milhares de moradores tentam deixar a capital Kiev e lotam estradas e formam grandes filas em caixas eletrônicos e mercados. As estações de metrô se transformaram em abrigos para a população, que não sabe o que fazer Nas fronteiras com países vizinhos, como Romênia, Hungria e Polônia, centenas de carros tentam deixar a Ucrânia. Com a movimentação das tropas russas, diversos líderes e figuras públicas se manifestaram, repudiando a decisão de Putin. Emmanuel Macron (França), Olaf Scholz (Alemanha), Boris Johnson (Reino Unido) e Andrzej Duda (Polônia) se manifestaram publicamente e prometeram apoio ao povo ucraniano, com Johnson defendendo uma resposta “decisiva” do grupo.


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