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MTST invade Bolsa de Valores e deve realizar mais ações



Embora tenha alegado que a invasão na Bolsa de Valores de São Paulo, nessa quinta-feira (23) foi uma ação de combate à Fome, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) planejou uma ação política antigovernista, visando a desestabilização do governo Jair Bolsonaro.

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL-SP), que é quem responde pelo grupo, afirmou que o ato na Bolsa de Valores foi a primeira de várias ações planejadas pelo MTST. O psolista defendeu que se o Brasil tivesse adotado as medidas sanitárias poderia ter retomado a economia antes.

“Existe uma campanha que o movimento lançou, ‘tá caro, a culpa é do Bolsonaro’, que responde ao problema da inflação, do preço dos alimentos, da carestia, da fome, da desigualdade. Essa foi uma primeira ação de um conjunto que o MTST deve fazer”, afirma Boulos ao Painel.

Criticando o governo federal na figura do presidente Jair Bolsonaro, o político disse que houve falha na garantia de preservar vidas e empregos. Para Boulos, o governo não cumpriu nem uma coisa, nem outra.

Mesmo que não tenha obrigado as pessoas a não trabalharem, comprado insumos, vacinas e mesmo tendo distribuído dinheiro para que estados e municípios comprassem itens de combate ao coronavírus, para Boulos o presidente ‘é o grande responsável por essa crise’.

Na bancada do Boletim da Manhã desta sexta-feira (24), o analista político Italo Lorenzon destacou o tom de ameaça usado pelo socialista ao afirmar, despudoradamente, que fará novos atos da mesma natureza.

“É culpado pelo ato e pela ameaça, e ainda falou que é premeditado. Está ameaçando e confessou que vai fazer de novo. Isso é terrorismo”, lembrou.

Terça livre