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Greta Thunberg ataca autoridades brasileiras com informações falsas e chavões ambientalistas



Considerada portavoz de bilionários internacionais, a ativista Greta Thunberg, utilizou informações falsas para atacar autoridades brasileiras durante conferência promovida pelo Senado Federal, na sexta-feira (10). Thunberg disse que “o Brasil não tem desculpa para não assumir sua responsabilidade” e que o Poder Executivo “alimenta a destruição” da Amazônia.

Na conferência, a ativista repetiu velhos chavões já desmentidos, como o de que a floresta amazônica seria "o pulmão do mundo" e que estaria no limite “emitindo mais carbono do que consumindo por causa do desmatamento e das queimadas”. 

A ativista foi convidada por parlamentares de esquerda para falar sobre o mais recente Painel Intergovernamental de Mudança do Clima da Organização das Nações Unidas (IPCC). A sessão foi presidida pelo presidente da Comissão de Meio Ambiente, o petista Jaques Wagner (PT-BA).

Utilizando-se do tom alarmista com o qual sempre representa os interesses da agenda climática, Thunberg falou de eventos naturais (tempestades, enchentes, furacões) classificando-os como "consequências da ação humana sobre o planeta". A ativista também afirmou que povos indígenas, no Brasil, estariam sendo ameaçados de morte, mas não citou quais tampouco apresentou dados.

O discurso da ativista contradiz os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que apontam redução do desmatamento da Amazônia. De acordo com o Instituto, 819 quilômetros quadrados foram desmatados no último mês, o que representa 32% a menos em relação ao mesmo mês em 2020.

Deslize

Em fevereiro deste ano, um deslize da ativista nas redes sociais suscitou mais uma polêmica envolvendo a jovem ambientalista. Acidentalmente, Thunberg postou no Twitter um documento em que revelava receber uma espécie de “script” de postagens prontas sobre o que falar a respeito da violenta revolta de agricultores na Índia. 

O documento postado por ela mostrava uma série de dicas do que postar, incluindo pedidos para que ela repassasse e marcasse outras celebridades para tuitarem sobre isso, o que incluía a popstar Rhianna.

Entre as informações do documento, estavam recomendações para que a influenciadora destacasse as manifestações que estavam sendo planejadas nas embaixadas indianas em outros países.

O material foi criado pela Poetic Justice Foundation, do Canadá, que alega ser um grupo de base que cria “eventos para provocar, desafiar e romper as desigualdades e preconceitos sistêmicos”, disse o Times Now. O site do grupo confirma que está “mais ativamente envolvido no #FarmersProtest” e alega que não paga ativistas nem influenciadores.

Depois de excluir a lista, Thunberg compartilhou um “kit de ferramentas” supostamente mais recente e uma mensagem dizendo: “Somos solidários com o #FarmersProtest na Índia”. O Ministério das Relações Exteriores da Índia emitiu uma rara declaração acusando “indivíduos estrangeiros” e celebridades de “sensacionalismo” e “tentando fazer cumprir sua agenda”


Fonte: Brasil Sem Medo