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Por Constantino: ‘Oposição não tem povo na rua, mas tem Xuxa, Casagrande e o imitador de focas assinando pedido de impeachment’

Senadores da CPI da Covid-19 articulam chamar novamente o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para depor na comissão. O principal motivo seria a participação dele em um ato político ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante o último final de semana no Rio de Janeiro. Por ser general da ativa, Pazuello também deverá dar explicações ao alto comando do Exército. De acordo com o artigo 45 do Estatuto Militar, oficiais não podem participar de atos políticos. Além de punições a pazuello, podem ser associadas à manifestação, que reuniu milhares de apoiadores, nove desobediências a decretos, artigos do código penal e do código de trânsito brasileiro.

Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta segunda-feira, 24, o comentarista Rodrigo Constantino criticou a possibilidade de convocar novamente Pazuello,  disse que a CPI da Covid-19 é uma farsa e que a oposição não tem “povo na rua” e que, por isso, usa a narrativa de aglomeração para criticar o governo. “Essa CPI é uma grande farsa. Todo mundo percebe que são hipócritas. São os mesmos que quando dão uma fugidinha para Miami vão ao shopping sem máscara, vão para o ‘pagodinho’ sem máscara ou então jogar uma ‘sinuquinha’. Tudo isso é muito canalha, muito falso, muito hipócrita. […] Eles podem ficar tranquilos. Não conseguem colocar gente na rua, por isso vão para a narrativa de aglomeração. Eles não têm povo na rua, mas têm a Xuxa, o Casagrande e o imitador de focas assinando pedido de impeachment. Agora ficou ruim para o presidente Bolsonaro”, disse o comentarista.

Além disso, Constantino também disse que a participação de Pazuello no ato pode ter sido inadequada, mas disse que uma nova convocação do ex-ministro na “CPI circense” seria o “ápice do escárnio”. “(Pazuello) Não precisava (participar do ato) e talvez tenha sido inadequado, apesar de que ele, mesmo como general da ativa, já havia se tornado ministro do governo Bolsonaro, então óbvio que ele tem um elo e estava como ex-ministro ali. É uma questão interna do exército. Não é bom abrir precedente para que militares assumam postura em palanque político. Não é exatamente isso que aconteceu ali, mas isso pode ser criticado. Mas acaba ai a história. O resto tudo é um baita ‘mimimi’. Essas reportagens, ‘oito infrações’, cinto, capacete,  máscara, isso tudo é uma piada de mau gosto. Esses senadores dessa CPI circense quererem convocar uma vez mais o Pazuello por conta disso, realmente chega ao ápice do escárnio”, afirmou Constantino.


Por Constantino / Jovem Pan