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‘Há uma bifurcação entre a volta do PT ou o presidente Bolsonaro’, diz Constantino sobre pesquisa de intenção de voto

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lidera em todos os cenários de primeiro turno para as eleições presidenciais em 2022. O levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas com os eleitores de  São Paulo foi divulgado na manhã desta segunda-feira, 3. Na projeção para o primeiro turno do pleito, o instituto apresentou duas projeções distintas. 

De acordo com a pesquisa, Bolsonaro enfrentaria um opositor petista no segundo turno em ambos os cenários. Entre os nomes apresentados, estão o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do ex-ministro Sergio Moro, do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de Ciro Gomes (PDT), do apresentador Luciano Huck, de João Amoêdo (Novo) e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM). No segundo cenário, o nome de Lula é substituído pelo ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Na primeira projeção, Bolsonaro lidera com 32,0% dos votos. 

Em seguida, Lula aparece com 23,7%. Sergio Moro tem 6,7% dos votos. João Doria fica com 6,3% e Ciro registra 6,1%. Huck, Amoêdo e Pacheco obtém menos de 5% dos votos. Cerca de 3,8% dos paulistas não souberam ou não quiseram responder. Outros 11,5% votariam nulo ou em branco.

Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta segunda-feira, 3, o comentarista Rodrigo Constantino falou sobre a pesquisa e as manifestações que aconteceram no fim de semana em apoio ao governo de Bolsonaro. Para ele, os participantes dos atos estão “cansados e indignados” com pontos como o lockdown e com o Supremo e disse ver uma “bifurcação” entre as candidaturas de Lula e Bolsonaro para a presidência. “Bolsonaro tem ainda muito apoio, as pesquisas mostram isso também. Pelo menos um terço. E quando a gente olha o público que estava ali, não são fascistas, não são terraplanistas, não são negacionistas. 

São pessoas, famílias e trabalhadores cansados e indignados com o lockdown, com uma urna eletrônica que é impossível de auditar, com um Supremo que, muitas vezes, parece um instrumento daqueles que perderam as eleições nas urnas e querem governar o país mesmo assim. […] Foi um movimento muito expressivo e qualquer um destes adversários nas pesquisas são incapazes de colocar uma décima parte dessa população nas ruas, mesmo ou principalmente o ex-presidente Lula, sem falar dessa ‘meiuca’ da tal terceira via à esquerda, no fundo, que são nomes insignificantes, no máximo chegam a 5%. O que estamos vendo é que há uma bipolarização do país. Há uma bifurcação entre a volta da quadrilha do PT ou o presidente Bolsonaro com todos os defeitos que tem mas sem cair nessa narrativa de rótulos ridículos. ‘Genocida’, ‘negacionista’, e baboseiras do tipo”, afirmou Constantino.

Além disso, o comentarista apontou que os protestos realizados no último sábado, 1º, estão entre os maiores já realizados e disse que a população pretendia passar uma mensagem de apoio ao presidente em meio ao “jogo sujo” do sistema. “A mídia criou uma espiral do silêncio em torno das maiores manifestações que o país já viu em muito tempo, análogas, para dizer o mínimo, àquelas que levaram à pressão que levou ao impeachment da Dilma. Milhões de brasileiros e centenas de milhares de carros também pararam as principais avenidas do país para demonstrar apoio ao presidente Bolsonaro, indignação em relação a todo jogo sujo que o sistema vem fazendo contra o presidente eleito com quase 58 milhões de votos. Essa é a principal mensagem. Ninguém aguenta mais ser desprezado, ignorado dessa forma por esse sistema corrompido desde a base até o Supremo”, concluiu Constantino.




Jovem Pan