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Aprovação de Bolsonaro sobe de 30% para 37%, diz pesquisa

A popularidade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) avançou em agosto e atingiu 37%, segundo pesquisa XP/Ipespe, divulgada nesta segunda-feira (17). Em julho a aprovação era de 30% . É a maior proporção de pessoas que avaliam o governo como ótimo ou bom desde março de 2019.

No mesmo período, o grupo de pessoas que considera o governo de Bolsonaro ruim ou péssimo caiu de 45% para 37%, menor índice desde agosto de 2019.

A proporção dos que classificam o governo como regular oscilou de 24% para 23%, dentro da margem de erro da pesquisa, de 3,2 pontos porcentuais para cima ou para baixo.

De acordo com a pesquisa, a melhora na avaliação do presidente foi puxada pela população com renda mensal de até cinco salários mínimos. Esse grupo é o principal beneficiário do auxílio emergencial.

"Entre os mais pobres, com renda de até dois salários mínimos, a aprovação foi de 28% para 34% e entre os que têm renda de dois a cinco salários mínimos, de 32% para 44%", diz o relatório da XP.

De acordo com a pesquisa, 70% da população apoia a extensão do benefício com o valor atual, de R$ 600 por mês, até o fim de 2020. A proporção é de 79% entre os que recebem ou esperam receber o auxílio, mas também alta, de 64%, entre os que não esperam receber.

Na população geral, outros 14% são a favor da manutenção do programa até o fim do ano, mas com parcelas menores, e 11% acham que o auxílio não deveria ser estendido. Em linha com os dados de aprovação, a expectativa para o restante do mandato de Bolsonaro também melhorou.

Nesta categoria, a avaliação ótima ou boa passou de 33% para 37% entre julho e agosto. A proporção dos que tinham expectativa ruim ou péssima caiu de 43% para 36% e os que enxergavam o restante do mandato de Bolsonaro como regular oscilou de 20% para 22%.

A pesquisa também apurou melhora na avaliação da população acerca da economia. O porcentual de pessoas que consideravam que a economia está no caminho certo foi de 33% para 38% entre julho e agosto, enquanto a razão dos que enxergam a economia no caminho errado passou de 52% para 36%. Também melhorou a avaliação acerca das chances de se manter o emprego nos próximos seis meses.

Os que consideram chance grande ou muito grande foram de 46% para 52%. Já os que veem a chance como pequena ou muito pequena oscilaram de 46% para 40%. Além disso, também aumentou a razão de pessoas que consideram que suas dívidas vão diminuir ou diminuir muito nos próximos seis meses, de 23% para 27%.

Os que consideram que os débitos vão aumentar caíram de 32% para 24% e os que acham que as dívidas ficarão como estão passaram de 35% para 37%. A pesquisa realizou 1.000 entrevistas telefônicas entre os dias 13 e 15 de agosto. A amostra considera sexo, tipo de cidade, região, idade, porte do município, religião, ocupação, renda e nível educacional dos entrevistados.


R7