Um levantamento feito pelo Programa Paraibano de Qualidade (PPQ) mostra que a maioria dos empregadores e empregados paraibanos que estão trabalhando em casa preferem manter as atividades dessa forma. O teletrabalho foi adotado por muitas empresas durante a pandemia do novo coronavírus.
A pesquisa foi feita entre os dias 30 de junho e 13 de julho com cerca de 200 empresas da Paraíba. Os números mostram que 59% dos empresários consultados afirmam ter interesse em manter o formato, assim como 89% dos funcionários.
De acordo com os empregadores, 77% das empresas estavam trabalhando com teletrabalho durante o tempo integral, entre 5 ou 6 dias da semana. Eles apontaram que em 50% dos casos os colaboradores estavam trabalhando em qualquer horário, seguindo a definição da qualidade e do resultado do que estava sendo feito, e não da jornada padronizada.
Em 27% das empresas havia monitoramento da produtividade dos colaboradores através de indicadores Key Performance Indicator ou Indicadores-Chave de Desempenho (KPI). A pesquisa mostrou ainda que 53% dos funcionários estavam satisfeitos e 31% extremamente satisfeitos com esse modelo de trabalho.
“É de grande importância que as organizações monitorem o seu desempenho organizacional, buscando aumentar o nível de maturidade da sua gestão e elaborar estratégias assertivas para o futuro”, explicou o presidente do PPQ, Josuel Gomes.
Segundo ele, os empregadores também opinaram abertamente sobre o tema. “Os relatos indicam pontos importantes a serem considerados, a exemplo da necessidade de boas condições de internet para o melhor desempenho do teletrabalho, além do alinhamento entre vida pessoal e profissional dos colaboradores”, revelou.
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João Filho, Professor efetivo na Secretaria de Educação do Estado da Paraíba e na Secretária de Educação do Município de Conceição-PB. Graduado, Especialista e Mestre em Ensino de História, Graduando em Direito e Jornalismo. 
Erik Figueiredo, Tem pós-doutorado em economia pela University of Tennessee, Estados Unidos. Trabalhou como subsecretario de política fiscal do Ministério da Economia.
Luiz Rosa Filho, Mestre em Letras, pós- graduado em Língua, linguística e Literatura, graduado em Letras, graduando em Direito, e Professor da rede estadual de ensino.
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