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Caso Madeleine: Polícia faz escavação em casa na Alemanha

A polícia está fazendo buscas em um terreno em Hannover, no norte da Alemanha, como parte da investigação do desaparecimento de Madeleine McCann, disseram promotores alemães à BBC.
Eles confirmaram que a ação está relacionada à investigação do principal suspeito do caso: Christian B, um predador sexual preso na Alemanha. Ele já está cumprindo pena de prisão por outro crime. Acredita-se que ele estava na mesma região de Madeleine, em Portugal, na noite em que a menina desapareceu, em 2007. Ela passava férias com a família.

Os trabalhos começaram no local na segunda-feira (27) e devem continuar até quarta-feira (29).

A menina de três anos desapareceu de um apartamento na Praia da Luz na noite de 3 de maio de 2007, enquanto seus pais estavam com amigos em um bar nas proximidades.

O desaparecimento dela provocou uma enorme operação de busca policial em grande parte da Europa.

Christian B, de 43 anos, foi apontado como o principal suspeito do caso em junho, quando as polícias alemã e britânica fizeram um novo pedido de ajuda por informações sobre dois veículos usados pelo suspeito, 13 anos depois que Madeleine desapareceu.

A polícia disse que o suspeito estava morando regularmente no Algarve entre 1995 e 2007 e fazia bicos na região, no setor de alimentação, mas também cometeu furtos em hotéis e traficou drogas.

Os promotores alemães disseram antes ter evidências que os levam a acreditar que Christian B matou Madeleine — mas estas não seriam fortes o suficiente para levá-lo a julgamento.

Em junho, a Polícia Metropolitana disse que o caso continuava sendo classificado como uma investigação de "pessoa desaparecida" no Reino Unido, porque não havia "evidências definitivas" para indicar se Madeleine estava viva ou não.

No entanto, investigadores alemães disseram que estão trabalhando com o cenário de que Madeleine está morta.

Após o último apelo policial, os pais de Madeleine, Kate e Gerry McCann, disseram: "Nunca deixaremos a esperança de encontrar Madeleine viva, mas, seja qual for o resultado da investigação, precisamos saber para ficar em paz".




Reuters