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Brasil tem 241 mortes e 6.836 casos confirmados do novo coronavírus

Números divulgados pelo Ministério da Saúde na tarde desta quarta-feira (1º) registram novo aumento no número de casos de mortes decorrentes do novo coronavírus no Brasil. Segundo a pasta, há 241 mortes e 6.836 casos confirmados de COVID-19 no país.

A quantidade de casos confirmados neste novo boletim é levemente menor (1119 contra 1138) do que a registrada no reportado nesta terça, mas o ritmo apresentado de novos contágios confirmados é de cinco a seis vezes maior do que o registrado nos mesmos dias da semana (232 e 310, respectivamente).


Os números foram divulgados em plataforma online, disponibilizada para a atualização diária do panorama da epidemia no Brasil. São Paulo segue como o estado com o maior número de casos e de mortes, sendo 2.981 casos confirmados e 164 óbitos.

Inicialmente, a plataforma do Ministério da Saúde havia registrado 240 casos. A diferença se devia ao fato de não ter sido contabilizada uma morte por COVID-19 no Pará, inserida posteriormente.

Na sequência, aparecem o Rio de Janeiro, com 832 casos e 28 mortes e o Ceará, com 444 casos confirmados e oito mortes. O Distrito Federal tem 355 casos; Minas Gerais, 314 casos; e o Rio Grande do Sul confirmou 306 casos.

Do total, 62% dos casos (4.223) estão na região Sudeste, seguida do Nordeste (15%), do Sul (11%), do Centro-Oeste (7%) e do Norte (5%). Todos os estados do Brasil tem casos registrados de COVID-19, com 20 das 27 unidades federativas reportando óbitos relacionados à doença.

Vítimas fatais

Segundo o Ministério da Saúde, dos 241 óbitos confirmados, 212 já foram analisados pelas autoridades de saúde. Destes, 59,9% são de homens e 40,1% são mulheres.

Ao todo, 89% são de pessoas com mais de 60 anos e 84% apresenta ao menos um fator de risco. As doenças mais comuns presentes nos óbitos confirmados pela COVID-19 são cardiopatia (127), diabetes (84), pneumopatia (36) e doença neurológica (28).

Testes

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), falou sobre os 500 mil testes rápidos para a detecção do novo coronavírus que chegaram ao Brasil nesta semana. Mandetta enfatizou que os testes rápidos serão utilizados, mas que eles contemplam totalmente a necessidade brasileira, uma vez que têm um índice de assertividade menor.

O ministro explicou que o teste rápido identifica não exatamente o coronavírus, mas sim a produção dos anticorpos contra a infecção produzidos pelo corpo. Por isso, eles aferem a COVID-19 apenas após um período em que o paciente já está infectado e possuem maior margem de erro.

O foco da utilização desses testes deve ser a verificação sequencial, quando um mesmo paciente precisa ser testado várias vezes, seja para observar a evolução da doença, seja para segmentos que precisem manter a atuação plena durante a pandemia, como os profissionais de saúde e da indústria.

Estudantes

Luiz Henrique Mandetta também anunciou que o governo pargará uma bolsa a estudantes de enfermagem, farmácia, fisioterapia e medicina que se interessarem em reforçar o sistema de saúde no combate à pandemia do coronavírus.

Serão elegíveis os estudantes do quinto e sexto ano de medicina e os que estiverem no último ano dos demais cursos. As inscrições serão feitas em plataforma online e os valores das bolsas serão pagos de acordo com a carga horária trabalhada.

De acordo com o Ministério, esse valor será de R$ 522,50 para uma jornada de 20 horas e R$ 1.045 para uma jornada de 40 horas semanais. A inscrição deve ser feita por meio de um site oficial.



Guilherme Venaglia Da CNN