Cada vez mais, especialistas em sono nos alertam sobre a importância de dormir bem para a qualidade de nossa rotina.
O tema tem sido muito debatido com a divulgação de estudos, a maioria deles dando conta de que não só é importante repousar tempo suficiente, como também é essencial que se tenha o chamado sono de qualidade.
Isso significa que precisamos dormir pelo menos seis horas por noite e de uma forma tranquila, sem interrupções. Mas como conquistar aquela tão desejada noite de sonhos? Veja o que sugerem os especialistas:
– Crie uma rotina de horários para dormir e despertar e tente segui-la sem muitas alterações;
– Vá para a cama somente na hora de dormir, tentando não exercer outras atividades nesse espaço;
– Tente não resolver problemas na cama, antes de dormir (de preferência, nem pense neles!);
– Não tome medicamentos para dormir sem orientação médica;
– Não faça atividades físicas ou exagere nas telas (TVs ou dispositivos móveis) perto da hora de dormir;
– Durma em ambiente confortável, saudável, escuro e sem ruídos, na medida do possível;
– Não consuma bebidas com álcool ou cafeína pouco tempo antes de dormir;
– Jante moderadamente em horário adequado e regular e, após comer, dedique-se a atividades repousantes e relaxantes.
Risco de morte
Não dormir bem, inclusive, pode levar à morte, concluiu um estudo publicado neste ano pela Associação Americana do Coração. A pesquisa associou o sono escasso à maior mortalidade entre diabéticos, hipertensos, cardíacos e pessoas que já sofreram AVC (acidente vascular cerebral).
Se você sofre com ronco, insônia, apneia ou síndrome das pernas inquietas – alguns dos problemas mais comuns na hora de dormir –, saiba que a rede pública brasileira de saúde dá assistência a questões relacionadas ao sono. Há ambulatórios especializados em todo o Brasil, como o existente no Hospital das Clínicas, em São Paulo.
O 17º Congresso Brasileiro do Sono acabou de acontecer em Foz do Iguaçu (PR) e a próxima edição já está marcada para o ano que vem, em São Paulo. Na ocasião, provavelmente teremos ainda mais debates sobre essa atividade que ocupa tanto tempo de nossas vidas – e, por isso, que merece estar mesmo no centro de nossa atenção.
Fontes: ABMS e CEM SCBH