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Para fugir de estupro do pai, criança pula do 1° andar

Na manhã deste domingo, 8, uma criança de 10 anos teve que saltar do primeiro andar de um prédio no bairro Granja Lisboa, em Fortaleza (CE), para escapar do estupro do próprio pai. Depois da queda, ela teve que se rastejar para buscar ajuda dos vizinhos.

Segundo relatos, a garota implorou para entrar na casa de um dos vizinhos e o pai tentou persuadi-la a voltar, mas não teve sucesso. O vizinho chamou a polícia e o pai fugiu.


“Ela entrou se rastejando no chão, sentou na cadeira. Só tava um pouco sangrando, um pouco machucada e com dor na perna, no pé”, contou o vizinho ao G1. “A única coisa que eu fiz foi mandar ela entrar, fechei o portão.”

“Com pouco tempo o pai dela, sei lá o que ele é dela, desce. Falou nada demais, só disse que era filha dele, que ela não fizesse aquilo, que tava prejudicando ele. Eu disse ‘não, se ela tá prejudicando eu não sei, só sei que na minha casa você não entra, eu quero saber realmente o que tá acontecendo'”, disse.

Ela foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e está internada no Centro de Pediatria do Instituto José Frota (IJF).

Segundo a polícia, o pai responde por furtos e assaltos a mão armada.

Abuso infantil é crime. Saiba como denunciar:
Disque 100: o serviço do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes é coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

Por meio do 100, o usuário pode denunciar violências contra crianças e adolescentes, colher informações acerca do paradeiro de crianças e adolescentes desaparecidos, tráfico de pessoas – independentemente da idade da vítima – e obter informações sobre os Conselhos Tutelares.

O serviço funciona diariamente de 8h às 22h, inclusive nos finais de semana e feriados. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de defesa e responsabilização, conforme a competência, num prazo de 24h. A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo (as informações são da UNICEF).


G1