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PCC, Comando Vermelho e a guerra das facções contra superministro Sérgio Moro

A duas maiores facções criminosas do país, Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC) se uniram para enfrentar o superministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública.

Em fevereiro foi assinada uma norma na Portaria 157, que proíbe o contato físico entre os familiares e os detentos, além de reforçar o veto às visitas íntimas.

Contra esta norma os criminosos das duas facções entraram na Justiça através de advogados do Instituto Anjos da Liberdade, uma ONG que atua em prol dos direitos dos presos nas unidades federais.

A contestação chegou diretamente ao Supremo Tribunal Federal (STF) sob o argumento que a portaria estaria violando preceitos fundamentais de encarceramento.

A intenção da portaria, segundo Moro, é dificultar a comunicação dos presos com o mundo exterior, que enviavam recados por familiares e advogados aos criminosos soltos.

Os condenados que eram membros de facções, as lideranças de quadrilha e afins, que tentaram fugir, perderam o direito às visitas íntimas.

Trocando em miúdos: Moro deu uma cacetada no esquema de controle do crime que acontecia dentro das detenções e os presos ficaram bravinhos.



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