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Quando instituições perdem seu respeito público, recorrem à censura, afirma jurista Modesto Carvalhosa (veja o vídeo)

Nesta terça-feira (16), o renomado jurista brasileiro - responsável por protocolar o pedido de impeachment do ministro do STF, Gilmar Mendes - publicou em suas redes sociais um vídeo declarando sua indignação com a decisão de Alexandre de Moraes em censurar a revista Crusoé e convidando o público a não deixar que isso "passe em branco".
Na publicação, Modesto também afirmou que:

"Com base na obscena Portaria 69 de 2019 e a pedido de Toffoli, que em plena segunda-feira está fora do Brasil, e por isso mandou apenas um e-mail, Alexandre de Moraes acaba de censurar a última edição da Revista Crusoé que veiculou reportagem de capa sobre as relações do Presidente do Supremo Tribunal Federal com a Odebrecht.
Claro que, tendo sido publicada no sábado, a matéria já ganhou ampla divulgação, sobretudo em tempos de internet, e todos sabem que Toffoli era chamado de amigo do amigo de meu pai, isto é, amigo de Lula, que era amigo de Emílio Odebrecht, nas mensagens que o filho deste, Marcelo, trocava com executivos da empreiteira a propósito da construção de hidrelétricas no rio Madeira.
Então, se, a esta altura, a medida será inócua para efeito de impedir a circulação da notícia, o que poderão querer os ministros com a absurda determinação de esconder os fatos? Será que pretendem mostrar quem manda no País?"
Precisamos que o alcance deste vídeo ultrapasse todas as expectativas. A hora é esta e o momento é crítico. Não podemos deixar que isso passe em branco."
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