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Presos mais cinco suspeitos de participação em fraudes a concursos públicos

Mais cinco mandados de prisão estão sendo cumpridos na manhã desta segunda-feira (15) em decorrência das investigações da Operação Gabarito, deflagrada pela Polícia Civil. Os mandados de prisão preventiva estão sendo cumpridos na Paraíba, Pernambuco, Piauí e Distrito Federal.

Na Paraíba, dois integrantes da quadrilha que já estavam presos agora também tiveram mandado de prisão expedido pela Justiça do Piauí como parte da Operação Sem Barreiras. Flávio Borges e Luiz Paulo a partir de agora irão permanecer presos à disposição da Justiça do outro estado.


Além de Flávio e Luiz Paulo, ainda foram cumpridos cinco mandados de prisão em Pernambuco, nas cidades de Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Petrolina, no Piauí e no Distrito Federal. Um dos importantes membros da organização criminosa foi preso no Distrito Federal. O policial civil Marcio David Carneiro Liberal atuava como um dos mais importantes “professores” que atuavam na quadrilha. Ele era o responsável pela resolução das provas na área de Direito, em especial Direito Penal, Processual Penal, Constitucional e Administrativo.

De acordo com informações policiais, Marcio David atuou no concurso do Ministério Público do Rio Grande do Norte, que foi investigado na 1ª fase da Operação Gabarito, e só não foi preso em flagrante porque sua identidade foi descoberta somente no decorrer das investigações. A Delegacia de Defraudações e Falsificações informou que ainda representou duas vezes pela prisão preventiva, mas a justiça criminal de João Pessoa não concordou com os pedidos, de maneira que ele continuava em liberdade, trabalhando normalmente como Agente de Investigação na Polícia Civil e só foi preso em razão da decretação de sua prisão pela justiça do Piauí.

Além da prisão dos membros da quadrilha, a Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) está encaminhando cópia da investigação para as corregedorias e para demais instituições relacionadas, para que os fraudadores sejam expulsos do serviço público.

Segundo as investigações policiais, a organização criminosa atuou em pelo menos 98 concursos públicos em todo o Brasil. Cópias integrais da investigação e dos relatórios da DDF foram compartilhadas com a Polícia Civil e com a Polícia Federal de vários estados, sendo utilizadas para a instauração de procedimentos investigativos e para a complementação de procedimentos já instaurados.


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