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Seguindo os passos de Lula, estelionato de Paulo Pimenta chega na Justiça Federal

A Justiça Federal de Uruguaiana (RS) recebeu, na terça-feira (23), o inquérito contra o deputado federal Paulo Pimenta (PT).
O parlamentar é investigado por suspeita de estelionato e lavagem de dinheiro em um esquema que lesou produtores rurais de São Borja, em pelo menos R$ 12 milhões.
A operação foi denunciada em janeiro pelo médico veterinário Antônio Mário Pimenta, que é primo do deputado.

A decisão de enviar o processo para o Rio Grande do Sul foi tomada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, que negou o recurso apresentado pelo Deputado com o objetivo de manter a investigação na Suprema Corte em Brasília.
Pimenta espera que o inquérito seja arquivado. Segundo ele não existem elementos que o envolvam nos fatos investigados após quase 10 anos.
O deputado falastrão diz ainda que vai tomar providências legais contra as pessoas que o envolveram no caso.
O inquérito contra o líder do PT na Câmara enviado para o primeiro grau devido ao entendimento do STF de que deputados não têm foro privilegiado quando investigados por crimes cometidos fora do mandato.
O processo está no Supremo Tribunal Federal desde 2012.
No parecer, a Procuradoria Geral da República afirma o seguinte:
"Existem indícios que apontam para o deputado federal como o verdadeiro proprietário da arrozeira, ou, ao menos, como quem mantinha com a citada empresa algum grau de vinculação que o faça também responsável pelas fraudes noticiadas".
O inquérito será remetido ao Ministério Público Federal, que deve oferecer denúncia.
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