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Bolsonaro avalia presença em debate

O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) disse ontem (8) que pretende participar de debates de televisão no segundo turno, se for liberado pela equipe médica do Hospital Albert Einstein. Ele sofreu um atentado no dia 6/9 e ainda está sob recuperação, o que o afastou de debates anteriores.

Também demonstrou intenção de retomar viagens na campanha, usando a expressão "dar uns tiros pelo Brasil, no bom sentido".
Na entrevista concedida à uma rádio de São Paulo, Bolsonaro disse que a participação do vice, general Hamilton Mourão (PRTB), e do assessor econômico Paulo Guedes, não deve ocorrer neste segundo turno porque eles "não têm traquejo com a imprensa".

Na entrevista, ele disse representar o novo, enquanto o adversário, Fernando Haddad (PT), em sua opinião, seria o velho, "a continuidade da corrupção, o desprezo pela família, o desprezo pela Educação". Segundo ele, "a garotada desaprendeu mais ainda" no período em que Haddad foi ministro da Educação, nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff."Sabemos que o Haddad tem falado com o Lula na cadeia. Hoje está visitando o Lula novamente. Ele (vai) assinar o indulto do Lula e também vai colocar um fim à (Operação) Lava Jato", afirmou Bolsonaro à radio. 

O petista, no entanto, já negou essa informação.Câmara Presidente licenciado do PSL e deputado federal eleito, Luciano Bivar afirmou ontem que a sigla deverá se tornar a maior bancada da Câmara na próxima legislatura com a migração de parlamentares e, nesse caso, terá condição de reivindicar a presidência da Casa."Ora, tradicionalmente o partido que tem mais deputados é quem indica o presidente da Câmara", disse Bivar, que reassumirá o comando do partido em dezembro e não quis adiantar se colocaria seu nome para presidir a Câmara. “Isso é uma coisa do partido, então vamos ver como vai decorrer. 

A gente está muito focado agora na eleição do Jair Bolsonaro.” Segundo Bivar, o partido esperava conquistar uma grande bancada, mas se surpreendeu com o resultado: de oito deputados pulou para 52, atrás apenas do PT, que fez 56. Ele conta ainda com a migração de parlamentares de outras legendas que não atingiram a chamada cláusula de barreira e limita o , funcionamento partidário.


Fonte: www.dci.com.br