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Deputado paraibano cobra investigação da máfia do Fio Preto da Energisa

O deputado estadual Anísio Maia (PT) disse, nesta quarta-feira (29), que vai questionar a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) e insistir para que seja instalada a Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI do Fio Preto da Energisa, para investigar denúncias de fraudes feitas pela concessionária de energia elétrica contra consumidores na Paraíba. 

A Energisa teria forjado ‘gatos’ nas casas de consumidores, para que pudesse aplicar multas. “Não tem mais como procrastinar essa CPI da Energisa”, declarou Anísio. 


Segundo Anísio, 8 mil consumidores estão na mira da Energisa por causa da fraude do Fio Preto. “Eu acho que a Assembleia tem que tomar uma posição firme sobre isso, ninguém retirou assinatura, mas não prosseguiu a aprovação da CPI do Fio Preto. Eu, particularmente, não aceito e vou insistir, porque tem mais problemas ainda. 

Recentemente a direção da Energisa, através do seu porta-voz da imprensa, concedeu uma entrevista afirmando que existiam 8 mil fraudadores da energia na Paraíba, 8 mil executores do fio preto, eu enviei um ofício cobrando a relação. Porque você não pode dizer que a Paraíba tem 8 mil fraudadores e ficar por isso mesmo. Até hoje não me responderam, faz exatamente dois meses”, disse Anísio. 

O deputado disse a Energisa não tem nenhuma consideração nem com o povo nem com o Legislativo, já que não respondeu ao seu questionamento. “Portanto, está mais que atualizado e necessária a instalação dessa CPI nessa Casa”, afirmou. 

A Assembleia Legislativa tem, também, pendente um pedido de audiência pública com a concessionária, na sede do Poder Legislativo, para que a Energisa explique os aumentos nas contas de energia dos consumidores na Paraíba, nos últimos dois meses. Até o momento a empresa não explicou o reajuste. 

O deputado Jeová Campos, autor do pedido de audiência, disse hoje que a Energisa precisa “comparecer perante esta Casa, perante a imprensa da Paraíba, para dialogar sobre esse problema gravíssimo desse reajuste estratosférico que hoje avassala principalmente os mais pobres”. 

O golpe do fio preto vitimou diversos consumidores paraibanos, que supostamente tiveram os medidores adulterados pela Energisa. 



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