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Projeto Prima terá mais duas novas cidades, uma delas será no Sertão da Paraíba

O Programa de Inclusão Social através da Música e das Artes (Prima) irá abrir dois novos polos nos municípios de Monteiro e Sousa, no interior da Paraíba. 

Para essa nova fase, o projeto vai contar com investimento social da Fundação Banco do Brasil no valor de R$ 400 mil e pretende atender um maior número crianças e jovens carentes interessados em aprender a tocar um instrumento musical. 

Criado com a missão de implantar orquestras nos municípios em situação de vulnerabilidade social no estado da Paraíba, o Prima oferece formação em instrumentos de sopro, cordas e percussão, além de canto coral para mais de 600 participantes.
O projeto que atende prioritariamente estudantes da rede pública de ensino mantém outros doze polos nas cidades de João Pessoa, Cabedelo, Santa Rita, Campina Grande, Guarabira, Patos, Cajazeiras, Catolé do Rocha e Itaporanga. 

A parceria da Fundação BB com a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) prevê ainda a compra de novos instrumentos musicais. A diretora artística, Priscila Santana, explica que os alunos mais experientes podem se tornar multiplicadores dos métodos, com ajuda de custos e remuneração. 

“O Prima vê a música como um meio para impulsionar jovens e crianças a acreditarem nos seus sonhos e nas suas potencialidades, sejam elas artísticas ou não. Usamos a orquestra como principal meio para conquistar a cidadania. A parceria com a Fundação Banco do Brasil é importante porque vai oportunizar a ampliação do programa a duas importantes cidades do sertão Paraibano”, disse.

Dayane Roque dos Santos, de 19 anos, foi aluna da primeira turma do Prima em Cabedelo. Moradora da região, ela já exerceu o cargo de professora de clarinete e atualmente atua como inspetora no projeto. A jovem está no terceiro período de graduação em música, com especialização em clarinete na Universidade Federal da Paraíba. “Quando descobri a orquestra, logo me apaixonei. 

Me empenhei ao máximo, porque queria fazer o melhor. A música despertou em mim um sentimento que eu nem sabia que tinha e foi crucial na minha escolha do curso superior. Hoje trabalho com o que amo e ainda tenho uma renda que ajudo minha família”, concluiu.



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