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Segunda caso de morte é registrado com suspeita de infecção por super-bactéria, na Paraíba

Nesse domingo (23), em Campina Grande, morreu a segunda pessoa com suspeita de estar infectada com a bactéria KPC (Klebsiella pneumoniae Carbapenemase). 

A idosa de 78 anos, Margarida Felismino da Silva, foi internada com sintomas de pneumonia há cerca de 20 dias no hospital Pedro I, onde teria adquirido a bactéria. 

A mulher era natural de Alagoa Nova e foi o segundo caso de óbito em Campina Grande, tendo a mesma causa como suspeita. Na última sexta-feira (21), uma outra idosa, de 92 anos, também morreu com indícios de ter contraído a bactéria KPC. 

A KPC se reproduz em ambientes hospitalares e é altamente resistente a antibióticos, o que dificulta o combate realizado por medicamentos contra ela no organismo. Na certidão de óbito foi registrado que Margarida morreu por insuficiência respiratória. 

Depois de confirmar, Saúde de CG nega

À TV Correio na manhã desta segunda-feira (24), a Secretaria de Saúde de Campina Grande disse que os exames realizados nas duas pacientes na última sexta-feira indicaram nenhuma delas tinham a bactéria em seus organismos. Porém, na sexta (21), em nota divulgada à imprensa, a Saúde do Município confirmou que houve infecção pela superbactéria.

Segundo o infectologista do hospital Pedro I, Jaime Araújo, a população da cidade não precisa ficar com medo de infecções em massa. “As pessoas podem se tranquilizar. São bactérias de origem hospitalar, que estão presentes em hospitais. Não há porque temer esse contato com as pessoas, por ser uma bactéria que não causa problemas em imunocompetentes”, explicou. 






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