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Paraibana presa por ligação com ‘Baleia Azul’ ligava e ameaçava crianças, diz PC

A Polícia Civil da Paraíba revelou, nesta terça-feira (18), que a mulher presa na Capital paraibana, suspeita de participar do jogo ‘Baleia Azul’, é uma servidora aposentada da Justiça Federal, e atuava orientando crianças e adolescentes sobre o jogo.

 A mulher, que mora em um prédio de luxo no bairro do Cabo Branco, em João Pessoa, foi conduzida, na manhã desta terça-feira para a delegacia do Grupo de Operações Policiais da Paraíba (GOE) para prestar depoimento após ter o apartamento periciado. Não foi revelada a sua identidade nem idade.


 Segundo informações do delegado do GOE, Allan Terruel, responsável por cumprir o mandado de busca e apreensão na Paraíba, a servidora aposentada está na lista de pessoas apontadas como membros da quadrilha e procuradas em todo o país. O mandado de busca e apreensão cumprido em João Pessoa foi expedido pela Justiça do Rio de Janeiro.

Ainda segundo o delegado, a mulher alvo da operação em João Pessoa, teria o papel de moderadora. “Ela chegava a ligar para crianças e adolescente que desejavam desistir do jogo de modo que elas se sentissem ameaçadas”, afirmou o delegado.

Uma equipe da Gerência de Tecnologia da Informação (GTI) foi ao apartamento. Os profissionais devem ajudar na análise de computadores, celulares, memory cards e demais aparelhos eletrônicos que foram apreendidos. O intuito é resgatar conversas e provar a ligação da investigada com as práticas criminosas.

A operação, chamada Aquarius, está sendo coordenada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
O jogo Baleia Azul é praticado em comunidades fechadas de redes sociais como Facebook e Whatsapp e instiga os participantes, em maioria adolescentes, a cumprirem 50 tarefas, sendo que a última delas é o suicídio.



Wscom