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Bebê se enrosca em cordão umbilical e mãe dá à luz em ambulância no Sertão

Uma criança nasceu dentro de uma ambulância do Corpo de Bombeiros, em um parto de emergência na cidade de Patos, no Sertão paraibano. 

Durante o procedimento, os bombeiros e a mãe tiveram um susto, quando o cordão umbilical ficou em volta do pescoço do bebê, mas a criança não teve nenhuma sequela. José Érick nasceu saudável, pesando 3,2 kg e com 45 centímetros de altura. A mãe, Luzia Dias, conta que estava em casa, por volta das 16h da quarta-feira (12), quando sentiu fortes contrações.
Sem forças para ir à maternidade, a mulher acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas foi informada de que o órgão não poderia ir ao local, no momento. A família então acionou o Corpo de Bombeiros.

Na casa de Luzia Dias, os bombeiros tentaram realizar o parto no quarto da casa dela, mas, como o cômodo tinha pouco espaço, eles decidiram levar a mulher para a ambulância. “Nós achamos melhor levar ela para a ambulância, que lá a gente teria mais comodidade, até privacidade para fazer o atendimento”, disse o sub-tenente Francisco, do Corpo de Bombeiros, que participou do atendimento.

Durante o parto, os bombeiros perceberam que a bolsa ainda não havia estourado. A preocupação aumentou quando o cordão umbilical ficou enrolado no pescoço do bebê. “O cordão umbilical podia tanto apertar o pescoço do recém-nascido, como também ser pressionado e interromper o fluxo sanguíneo”, explicou o bombeiro.

Pelas complicações, familiares acreditam que se a criança tivesse nascido em casa, sem apoio do médico ou do Corpo de Bombeiros, ela teria morrido. “Se tivesse nascido em casa o bebê tinha morrido, porque a gente não sabia como era que faria (o parto). Graças a Deus está tudo bem. Temos que agradecer primeiro a Deus, depois aos Bombeiros que vieram rápido”, disse Rayane de Lima, madrinha da criança.

Passado o susto do parto, a mãe e o bebê foram levados para a Maternidade Peregrino Filho, na cidade de Patos. A mãe conta que o filho é muito calmo e que só chora a hora de tomar banho. Agora ela aguarda ansiosa a alta médica para poder ir para casa e cuidar do pequeno José Érick.



G1