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Presidente da Cagepa admite que pode haver redução de pessoal

O diretor-presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Hélio Cunha Lima, afirmou, nesta terça-feira (4), que o enxugamento de despesas na estatal vai continuar e que podem haver demissões caso seja constatada a necessidade futura na redução dos quadros de servidores. 

O diretor-presidente da Cagepa foi o entrevistado do programa 'Correio Debate', da TV Correio, nesta terça, e disse ainda que a demissão não está pauta da atual gestão, mas a empresa tem que continuar enxugando despesas. 


O diretor também confirmou que o cumprimento da data-base, para 90% dos servidores da Cagepa, que ganham até R$ 5 mil, está assegurado pelo governador, em um acordo com o sindicato da categoria. 

Segundo levantamento do Raking Nacional de Saneamento Básico, João Pessoa, por exemplo, é a primeira capital do Nordeste em termos de menor desperdício de água, com um percentual de 37,54%. Hélio lembrou que Campina Grande tem um percentual de perda abaixo de 33% e que a Capital pode fazer o mesmo. 

Ao Correio Debate, o presidente do sindicato dos servidores na região do Piemonte da Borborema, Wilton Maia, revelou quais foram os pontos acertados com o governo do Estado, para que não houvesse o processo de privatização da empresa e em entrevista coletiva no Palácio da Redenção, o governador Ricardo Coutinho (PSB) classificou como "madura e transparente" a relação com os sindicalistas. 

Na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), a oposição vai insistir na convocação do presidente da Cagepa para explicar alguns pontos da gestão. Segundo o líder da bancada de oposição, deputado Tovar Correia Lima (PSDB), a decisão de vender ou não a empresa é do governador, mas a ALPB tem o dever de fiscalizar a gestão. 



Por Hermes de Luna