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Criança morre por doença que já deveria ter sido erradicada pelo poder público, no Sertão da Paraíba

Aos prantos, o pai e a mãe da menina Maria Eduarda, de apenas 2 anos, sepultaram a criança no final da tarde dessa terça-feira, 11, no cemitério de Itaporanga. O velório e enterro foram de muita comoção.

 A menina faleceu no hospital infantil de Patos, para onde foi transferida, depois de passar pelo hospital de Itaporanga. A causa do óbito da criança, segundo os médicos, foi a Leishmaniose visceral, conhecida popularmente como calazar, que é transmitida por um mosquito.

 Segundo informações da mãe, a menina estava doente há cerca de duas semanas, mas ela não sabia que se tratava de uma enfermidade tão grave. Conta que chegou a levar a criança duas vezes ao hospital local, antes da última internação, mas os diagnósticos clínicos não conseguiram precisar a doença que acometia a menina.

Maria Eduarda vivia com a mãe em uma casa no Alto do Madeiro, em Itaporanga. Era a única filha do casal. Marido e mulher estão separados, mas se uniram pela dor da perda da filha, querida por toda vizinhança.

O calazar é uma doença extremamente agressiva e já deveria estar erradicada, mas, em Itaporanga, alguns casos têm sido registrados nos últimos anos. Os vizinhos da casa onde vivia a criança estão assustados com a possibilidade de existir, na rua onde moram, um foco do mosquito transmissor da doença, e apelam para que o serviço sanitário da Prefeitura realize uma vistoria na área, o que é, inclusive, obrigação do poder público e que deve ser feito urgentemente.




Folha do vali