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CRM-PB interdita hospital por falta de médicos; unidade diz que é 'improcedente'

A equipe do Departamento de Fiscalização do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) interditou eticamente, no início da tarde desta sexta-feira (31), o Hospital Infantil Rodrigues de Aguiar, em João Pessoa. 

O motivo da interdição foi a falta de médico na unidade hospitalar. O problema foi denunciado por familiares de pacientes internos.  A unidade informou ao Portal Correio que a denúncia é "improcedente".

Segundo o médico-fiscal e conselheiro do CRM-PB, Eurípedes Mendonça, a partir da 0h deste sábado, o hospital não poderá mais receber novos pacientes. “No ato da fiscalização, não encontramos nenhum médico no hospital, fato que impede o atendimento adequado para os pacientes internos e novos pacientes.
Com a interdição, apenas as crianças que já estão internadas poderão ser acompanhadas pela equipe médica”, explicou.

Algumas fiscalizações já foram realizadas no Hospital Infantil Rodrigues de Aguiar nos últimos meses. Eurípedes Mendonça disse que a unidade só poderá ser desinterditada quando comprovar a regularização da escala médica.

Ao Portal Correio, Sinval Francilino, que faz parte da administração do hospital, informou que, durante a fiscalização, havia dois médicos trabalhando na unidade. Apedar de definir a denúncia como "improcedente", o hospital informou que enviou documentação solicitada e aguarda retorno para que possa "voltar às atividades normais".

"Havia dois médicos no momento da fiscalização. A denúncia é improcedente. De qualquer forma, enviamos a escala médica e todos os documentos solicitados para o CRM. Estamos esperando um retorno para que possamos voltar às atividades normalmente", disse ele.

Ainda tentamos contato com João Alberto Moraes Pessoa, diretor do Departamento de Fiscalização do CRM-PB, mas as ligações não foram atendidas.



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