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Com mais da metade de seus servidores sem concurso, Boa Ventura é pressionada a cumprir lei

A Prefeitura de Boa Ventura encerrou 2016 com números estranhos e ilegais em seu quadro de pessoal: dos 443 servidores municipais registrados em dezembro, bem mais da metade (252) eram contratados e comissionados, ou seja, nomeados por critérios políticos.

Esse número excessivo de servidores sem concurso foi uma realidade em 2015 e ainda maior em 2016, quando a prefeita Leonice Lopes conquistou a reeleição no pleito municipal de outubro. 

A gestora resistiu o quanto pode à recomendação do Tribunal de Contas do Estado e do Ministério Público para realizar concurso em face do ditame legal, mas, agora, já reeleita, e temendo uma condenação por improbidade, vai realizar o certame.


Um projeto de lei da Prefeitura criando 160 cargos para serem preenchidos por concurso já foi aprovado pela Câmara Municipal, mas ainda não é possível saber quando o município vai abrir licitação para contratação da empresa que vai organizar o certame. 

A Folha tentou falar com a prefeita por duas vezes para que ela desse mais detalhes sobre o concurso: nas duas vezes, Leonice atendeu o telefone, mas disse que não poderia falar porque estava em reunião.




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