Por várias horas na manhã desta sexta-feira, 31, centenas de pessoas concentraram-se em frente à agência do Banco do Brasil de Conceição em uma audiência pública para discutir a reabertura da agência, mas o evento foi transformado em um grande protesto popular contra o banco e também contra os deputados federais votados na cidade: nenhum compareceu, apesar de convidados. Parlamentares estaduais também não deram às caras.
Vereadores da situação e oposição uninaram-se pela causa e repetiram discursos inflamados contra o banco, que há sete meses não presta serviços integrais aos usuários, prejudicando a população economicamente ativa e o comércio local.
Alguns políticos de cidades circunvizinhas, igualmente atendidas pelo banco, também compareceram ao evento, organizado pela Câmara Municipal.
Conforme o vereador Edvaldo Ramalho em sua fala, a agência local arrecada milhões de reais cobrando taxas de manutenção das contas dos milhares correntias sem prestar serviço aos clientes. Diante disso, ele defendeu a devolução desse dinheiro aos usuários. Também propôs a cassação do alvará de funcionamento da agência pela Prefeitura, caso o banco não reabra integralmente.
Ele criticou a ausência do superintendente estadual do banco na audiência pública e fez duras críticas aos deputados federais Hugo Motta, Aguinaldo Ribeiro, Wilson Filho e Pedro Cunha Lima, que, apesar de votados em Conceição e nas cidades vizinhas, não demonstram nenhum interesse de resolver o problema que tanto afeta a população local e microrregional. "Há muito tempo, temos encaminhado solicitação a esses deputados sobre esse problema, mas nem resposta eles dão, é um desrespeito total com a Câmara Municipal e com a população", comentou Edvaldo.
folhadovali.com.br
João Filho, Professor efetivo na Secretaria de Educação do Estado da Paraíba e na Secretária de Educação do Município de Conceição-PB. Graduado, Especialista e Mestre em Ensino de História, Graduando em Direito e Jornalismo. 
Erik Figueiredo, Tem pós-doutorado em economia pela University of Tennessee, Estados Unidos. Trabalhou como subsecretario de política fiscal do Ministério da Economia.
Luiz Rosa Filho, Mestre em Letras, pós- graduado em Língua, linguística e Literatura, graduado em Letras, graduando em Direito, e Professor da rede estadual de ensino.
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