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Presidenciável, Jair Bolsonaro defende liberação do porte de armas

O deputado federal e pré-candidato a presidente da República nas eleições do próximo ano, Jair Bolsonaro (PSC-RJ), defendeu nessa quarta-feira (8), em Campina Grande, durante entrevista ao programa radiofônico Balanço Geral da 98 FM, o porte de arma para todo cidadão brasileiro. 

Segundo o parlamentar, a violência crescente no Brasil exige que a população se proteja. “Tenho preocupação com atentados e crimes comuns, mas por sorte tenho porte de arma, mas a maioria dos brasileiros não tem.
 

Gostaria que grande parte da população tivesse porte de arma”, destacou o deputado que esteve na Rainha da Borborema acompanhado do filho, o também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP).

durante a entrevista Bolsonaro abordou diversos temas considerados polêmicos como a Lei da palmada. Para ele, a lei fará crescer uma geração sem limites. “Na época essa lei foi defendida pela Xuxa no Congresso e eu a questionei. Não acho correto essa proibição. Não defendo o espancamento, mas é bom dar limites”, disse.

Como deputado eleito pelo Rio de Janeiro, o pré-candidato foi questionado sobre a nomeação do filho do atual prefeito, Marcelo Crivela, para a secretaria da Casa Civil. Para Bolsonaro, foi um ato comum pautado pela confiança. “Sou totalmente contra os abusos, mas em alguns casos temos que ter ao lado pessoas de nossa confiança. Lá eu apoiei o Crivela e ele me convidou para o Governo, mas não aceitei”, revelou.

Sobre o processo eleitoral de 2018, o deputado disse que se sente preparado para a disputa. “Não estamos fazendo campanha antecipada. Estamos conhecendo o Brasil. Gostaria de ser presidente e essa possibilidade está na minha agenda. Coloca meu nome o da Dilma e do Lula e aplica a prova do Enem, se não tirar a maior nota não estou preparado”, afirmou.

Para Bolsonaro, o Brasil ainda tem jeito. “Acredito que temos como impulsionar a economia, reduzir a violência e fazer com que nosso povo viva com paz e tranqüilidade. O que falta ao Brasil é mais patriotismo e civismo. Por falta disso é que o Brasil está cada vez mais perdido”, destacou.




Por André Gomes - Correio Online