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Saúde economiza R$ 384 mi e investe verba em UPAs; Paraíba tem 2 cidades contempladas

Mais 28 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Região Nordeste vão receber recursos do Ministério da Saúde. Essa medida atende a necessidade apontada pelos estados das UPAs que estão em funcionamento, mas sem contrapartida do Ministério da Saúde. 

Medidas administrativas e negociação com fornecedores permitiram a economia R$ 384,3 milhões, que serão utilizados em financiamento de 99 unidades de pronto atendimento no país e aquisição de 7,4 milhões de unidades a mais de medicamentos. 

As reduções vieram da revisão de contratos, cargos, ajustes em projetos, compra de medicamentos e insumos estratégicos. Na Paraíba, unidades de João Pessoa e Cajazeiras, no Sertão, a 468 km da Capital, serão beneficiadas.


No Nordeste, foram contempladas unidades dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. 

“Um dos meus compromissos ao assumir a gestão do ministério foi de otimizar os recursos que já existiam para melhorar o Sistema Único de Saúde (SUS). E, em três meses, já temos um resultado expressivo. Enxugamos a máquina, revimos negociações, permitindo o reinvestimento em pontos estratégicos do atendimento”, ressalta o ministro Ricardo Barros. O aprimoramento dos gastos públicos está entre as 11 prioridades apresentadas por ele no momento em que assumiu o cargo. “Estamos fazendo um trabalho com a Presidência para não reduzir o orçamento da saúde e utilizar os recursos com mais eficiência. Nesses 100 dias de gestão, conseguimos um resultado muito significativo, que se traduz em mais atendimento para a população e mais acesso a medicamentos”, acrescenta.

Entre as medidas adotadass estão extinção de 417 cargos; redução média de 33% em despesas de serviços gerais, sem prejuízo nas atividades; redução média de 20% dos valores contratados com todas as empresas de tecnologia, sem alteração de finalidade; redução de até 39% dos valores na aquisição de medicamentos e insumos estratégicos, a partir da negociação de preço, sem perda em cobertura; entre outras ações.

Considerando todas as ações de gestão realizadas pela pasta, a eficiência total da economia foi de R$ 857,1 milhões. Isso significa que foram economizados R$ 384,3 milhões em contratos, houve a contenção do reajuste inflacionário no valor de R$ 447,8 milhões, e de R$ 25 milhões nos convênios para compra de aceleradores lineares.



Agência Saúde