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Água poluída por agrotóxicos chega as torneiras dos paraibanos, revela pesquisa

Jornal Correio da Paraíba/Assuero Lima
Você sabe o que tem na água que bebe? Talvez não. 

Todos os 223 municípios paraibanos devem fazer o controle da água que abastece seus moradores, seja ela da Cagepa, de poço ou de carro-pipa. 

Mas, este ano, só 149 enviaram amostras ao programa Vigiágua e em 38% delas foi encontrada a bactéria Escherichia coli, que causa gastrenterite, entre outras doenças. Mas não é só isso.

Uma pesquisa sobre o Rio Gramame, publicada ano passado pelo professor Tarcisio Cordeiro, da UFPB encontrou três tipo de agrotóxicos nas águas do manancial, que abastece 70% da Grande João Pessoa.

Mas, a água não é tratada? É. Mas, uma amostra coletada no bairro Bancários mostrou que ela permanecia com os pesticidas, mesmo depois de ter passado pelo processo. Uma análise de metais pesados em 17 moradores de Mituaçu revelou que o organismo deles tinham 16 elementos em quantidade acima do valor de referência, entre eles o chumbo.

“Na maioria dos lugares não existe controle do uso de agrotóxicos e vão parar dentro do açude”, diz a pesquisadora Danielle Machado.






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