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Oceanos podem ter um quilo de plástico por cada três de pescado. LEIA!

"Se Cuidarmos, em breve iremos sofrer mais ainda" 

A ONG Ocean Conservancy alertou nesta quarta-feira (7) para o impacto da poluição dos ecossistemas marinhos e advertiu que, ao ritmo atual, em 2025, o mar vai conter um quilo de plástico por cada três de pescado.

"Temos de travar a avalanche de plástico que se está a despejar no oceano. Em 2025, poderemos ter um quilo de plástico por cada três de pescado", disse o presidente da ONG, o norte-americano Andreas Merkl, durante um dos painéis da conferência Nossos Oceanos, que termina hoje na cidade chilena de Valparaíso.

O representante da Ocean Conservancy, que se dedica a desenvolver políticas para os oceanos baseadas em investigações científicas, denunciou a falta de infraestruturas para se poder gerir os resíduos que se despejam nos mares.

Por tal razão, a Ocean Conservancy anunciou hoje o desenvolvimento de um plano de gestão de resíduos que vai ser realizado em várias cidades asiáticas, que vão servir de teste.

"A iniciativa vai coordenar os esforços das indústrias, dos governos e de investidores privados", adiantou Merkl.

O objetivo da proposta é desenvolver as condições legais, institucionais e financeiras que permitam que os investidores privados construam "oceanos inteligentes" e sistemas de gestão de resíduos na região da Ásia-Pacífico.

A aliança Trash Free Seas (Mares Sem Lixo), que junta empresas e instituições científicas, vai coordenar os esforços de grandes empresas, ONG e instituições multilaterais.

"Este esforço vai requerer um financiamento de 2,4 milhões de dólares e espera poder contribuir para a diminuição desta quantidade de plástico", assinalou Andreas Merkl.

O objetivo final da organização é o de trabalhar conjuntamente com o Fórum da Associação Económica Ásia-Pacífico (APEC) para identificar as condições institucionais e financeiras necessárias para atrair o investimento privado e conseguir libertar o oceano de resíduos.  Fonte: Notícias ao Minuto


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Um terço dos Patrimônios Naturais do Mundo estão ameaçados. LEIA!

Paraísos em risco: a Grande Barreira de Corais, na Austrália, é um dos Patrimônios Naturais sob ameaça.


Quase um terço de todos os lugares considerados Patrimônios Naturais do Mundo estão sob ameaça de atividades ligadas à indústria de petróleo, gás e de mineração. Ameaça que sobe para alarmantes 61 por cento em regiões como a África. 

A avaliação é de um relatório produzido pela organização conservacionista World Wide Fund for Nature (WWF) e os gestores de ativos Aviva Investors e Investec Asset Management. 

Patrimônios Mundiais Naturais (ou World Heritage Site, em inglês) são lugares de enorme valor natural, como o Grand Canyon, a Grande Barreira de Corais e a Reserva Selous Game, na Tanzânia.

Cobrindo menos de 1% do planeta, eles contêm um enorme valor natural, como paisagens singulares e alguns dos animais mais raros da Terra, como gorilas da montanha, elefantes africanos, leopardos da neve, baleias e tartarugas marinhas. 

Na ponta do lápis, o estudo considera em risco 70 paraísos naturais terrestres e marinhos. As ameaças relacionam-se às operações em atividade ou à entrada de empresas para concessão de exploração de minérios, petróleo ou gás, e que podem causar danos irreparáveis aos locais e sua biodiversidade, além de prejudicar as comunidades que tiram dali sua subsistência. 

Nem todos os locais considerados sob risco, entretanto, são susceptíveis de exploração direta das empresas de combustíveis fósseis ou de mineração, mas muitos estão em processo de concessões para extração ou em risco de serem atravessados por infraestruturas necessárias para esse desenvolvimento, como rotas de transporte. 

O estudo também ressalta os riscos para os investidores que trabalham ou possuem a intenção de trabalhar com empresas que atuam com extração nesses lugares ou próximos a eles - tanto riscos financeiros quanto de reputação.

A partir do relatório, o WWF convoca investidores a abordar as companhias de extração e encorajá-las a adotar compromissos significativos de “não atuação” e “não impacto” nos Patrimônios Mundiais Naturais, além de divulgar de forma proativa as operações em atividade (existentes, ou em vias de existir), dentro ou nas proximidades de Patrimônios Mundiais Naturais.




Por Vanessa Barbosa / Exame.com