Plantão

Diabetes não controlada pode afetar o futuro profissional. LEIA!

Pacientes com Diabetes podem ter seu desempenho no trabalho prejudicado. Um estudo divulgado recentemente pela Universidade de East Anglia, na Inglaterra, afirma que a enfermidade está associada à redução das ofertas de emprego. 

Nos Estados Unidos, por exemplo, as chances de trabalho para uma mulher com a doença caem quase pela metade, comparadas à outra com o mesmo nível de escolaridade e sem Diabetes. Já no resto do mundo, os homens são os mais penalizados na carreira.

No Brasil, o cenário não é diferente. Segundo a Dra. Tarissa Petry, endocrinologista do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de modo geral, o paciente pode precisar se afastar do trabalho com mais frequência por conta de consultas, descontroles glicêmicos e hospitalizações em decorrência da doença não tratada. 


“As complicações agudas, decorrentes do Diabetes, também exercem impacto direto sobre a qualidade de vida e rotina do paciente, pois aumentam a predisposição a transtornos depressivos e de ansiedade, interferem nas relações de trabalho, no desempenho de tarefas domiciliares e escolares, bem como na própria independência. 

Além disso, situações de estresse podem descontrolar os níveis de glicemia no sangue”, explica Dra. Petry.

Para ajudar a reverter esse cenário, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta para a necessidade de um trabalho eficaz de prevenção, que pode ser realizado pelas empresas com a implantação de um programa de qualidade de vida, que também pode ajudar a evitar ou postergar o aparecimento do problema. 

Por ser uma “doença silenciosa”, o Diabetes pode atingir pessoas em qualquer idade, principalmente, no período mais produtivo da vida profissional, prejudicando inclusive a ascensão na carreira.

A especialista reforça ainda que o portador de Diabetes pode e deve levar uma vida normal, principalmente, se estiver bem orientado. “O controle adequado do Diabetes deve ser prioridade na vida do paciente para que ele consiga exercer suas funções com saúde, sem ter problemas comuns da doença no futuro”, afirma Dra. Petry.

O avanço da medicina também permite ao paciente diabético fazer um controle da doença sem sair de casa ou do ambiente de trabalho. “Antigamente, o endocrinologista solicitava exames periódicos de glicemia, entre outros. 

Hoje, com o aperfeiçoamento de vários equipamentos, o diabético controla melhor sua taxa em qualquer lugar, de forma prática e sem causar transtornos, permitindo que o paciente tenha uma vida normal”, comenta a especialista.

Já o paciente diabético que não se trata corretamente, principalmente os dependentes de insulina, acaba tendo fatores que podem realmente comprometer a rotina profissional. Os principais pontos para manter o controle do Diabetes são atividade física, nutrição balanceada, medicação correta e monitoramento da doença. 

“É importante ressaltar que fatores como armazenagem correta da insulina, precisão dos horários das alimentações e o monitoramento glicêmico são cruciais para evitar complicações que podem causar hipoglicemias frequentes, mal-estar e até afastamentos, além de impactar o tratamento do Diabetes em longo prazo”, afirma Dra. Petry.

Mudanças saudáveis no estilo de vida também ajudam a administrar de forma eficaz o Diabetes. Para isso, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz possui um Centro de Obesidade e Diabetes para diagnosticar e tratar os pacientes de forma integral, individualizada e humanizada, acompanhando todas as etapas clínicas do paciente. Pois mesmo o paciente fazendo um controle da doença em casa, é necessário seguir recomendações médicas e fazer exames periodicamente.





MaisPB