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Fundac realizará concurso público; serão 400 vagas de sócio-educadores. LEIA!

A Fundação Estadual da Criança e do Adolescente (Fundac) tem a previsão de realizar um concurso público no ano que vem para preenchimento de mais de 400 vagas de sócio-educadores. 
A informação foi dada pela presidente da entidade, Sandra Marrocos, ontem à noite durante a audiência realizada na Fecomércio, em João Pessoa, da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a violência contra jovens negros e pobres. 
Sandra, que compôs a mesa dos trabalhos, aproveitou a ocasião para defender o trabalho da Fundac e do Centro Educacional de Jovens (CEJ), criticados recentemente pelo Conselho Estadual de Direitos Humanos.
"Nós herdamos uma estrutura precária e estamos trabalhando para melhorá-la. Temos sócio-educadores que são servidores temporários, sim, mas estamos elaborando um Plano de Cargos, Carreira e Remuneração e devemos fazer um concurso.
Abrimos uma sindicância para apurar excessos porque eu não tolero e o CEJ não pratica violência contra os internos. Se houve, quem cometeu vai responder. Mas, chamamos o Conselho [Estadual de Direitos Humanos] para participar da sindicância e ele se negou. Faço um novo apelo e gostaria que eventuais problemas fossem comunicados a mim antes de serem enviados à imprensa", disse ela.
O episódio ao qual Sandra fez referência foi o fato de o Conselho Estadual de Direitos Humanos ter divulgado um relatório e denunciar a existência de porretes com o nome "Direitos humanos" e "ECA" no CEJ: "Esse material foi encontrado na minha presença, um dia depois de uma rebelião. Foi uma circunstância peculiar e está sendo investigada", disse Sandra.
O Padre Xavier, do CEDH, no auditório da Fecomércio, se manteve exibindo um dos porretes encontrados no CEJ e respondeu a Sandra que o Conselho não participaria da sindicância porque se colocava no papel de testemunha do ocorrido.

WSCOM