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Efraim rebate Couto: “Deveria defender o trabalhador ao invés do bandido”. LEIA!

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Um dos arautos da proposta de redução da maioridade penal, o deputado federal Efraim Filho (Democratas) rebateu nesta sexta-feira (3) as declarações do deputado federal Luiz Couto (PT), lamentando a atitude do padre que exerce o quarto mandato na Câmara Federal. 

O petista afirmou que parlamentares como Efraim responderão diante de Deus pelo assassinato, estupro e aliciamento de adolescentes que serão encarcerados a partir da inovação da lei.


“Sempre tratei o deputado Luiz Couto de forma respeitosa, mas lamento essas afirmações infelizes que ele proferiu contra nós. Ninguém puniu mais os erros do ser humano do que Deus. Ele é o único justo. Não sou melhor do que ninguém, mas também sou cristão e aprendi a perdoar aqueles que nos tem ofendido”, disse Efraim se referindo a Couto.
Em seguida o parlamentar democrata expôs suas divergências com o deputado petista, classificando-o como “injusto”.

“O deputado Luiz Couto é injusto nas suas posturas. Parece que ele só tem voz para defender os bandidos. Aliás, ele deveria defender o trabalhador ao invés do bandido. Eu nunca o vi defendendo as vítimas dos delinquentes”, afirmou.
Efraim Filho também destacou a grande aceitação da população brasileira para a aprovação da redução da maioridade penal para crimes hediondos.
“A aprovação mostrou a sintonia do parlamento com a sociedade brasileira. Se 87% da população é favorável à redução, não podemos estar omissos diante desse clamor das ruas. Essa medida por si só não resolverá a questão da violência. Porém, no curto prazo, ela vai ajudar a combater a impunidade e o manto sob o qual se escudam os criminosos menores de 18 anos. Não vai reduzir a maioridade para todo mundo, mas para aqueles que cometem delitos graves como homicídio, latrocínio e estupro. É preciso acabar com a impunidade”, declarou.
O democrata explicou que esses jovens condenados entre 16 e 18 anos cumprirão pena separados dos demais menores que cumprem medida sócio-educativa. Ele alegou que, ao separar esses jovens maiores dos menores, a proposta vai impedir ainda que os recém-ingressos nos Centros Educacionais do Adolescente (CEA) sejam instruídos a praticar crimes piores pelos mais experientes que já deveriam estar no presídio.
“O menor delinqüente sabe que não pode cometer o crime, tanto é que conhece todos os direitos e os utiliza para praticar a maldade. O jovem mais perigoso tem que ser extirpado do convívio dos recém-chegados aos CEA para que não possa ensinar mais do que eles já sabem. O que não podemos é procurar desculpa para a impunidade. Estamos falando de jovens delinqüentes que estupram e matam. Estão puxando o gatilho sem nenhum pudor”, arrematou Efraim.
Declarações de Couto 

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Ferrenho crítico da PEC que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos, o deputado federal Luiz Couto (PT) fez um discurso contundente contra os parlamentares que votaram favoráveis a medida. 

Couto afirmou que esses deputados “responderão diante de Deus” pelo assassinato, estupro e aliciamento de adolescentes que serão encarcerados a partir da inovação da lei.
“Os parlamentares que votaram a favor deverão responder diante de Deus por colocar esses jovens numa cadeia que não recupera, que não ressocializa, que não reeduca. A juventude estará sendo colocada nas cadeias se for aprovada essa PEC da maioridade”, declarou o deputado petista.


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