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Serial killer de Nova Iguaçu gosta de ver vítimas morrerem com os olhos abertos. LEIA!

Preso, homem de 26 anos confessou à polícia o assassinato de 43 pessoas nos últimos nove anos – 39 eram mulheres.
Em depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro, Sailson José das Graças, de 26 anos, que confessou o assassinato de 43 pessoas, sendo 39 mulheres, na região da Baixada Fluminense, disse que gostava de ver as suas vítimas morrerem com os olhos abertos.
Ele está preso na delegacia de homicídios da região e deve ser transferido ainda nesta sexta-feira (12) para uma das penitenciárias do complexo de Bangu, segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
Serial killer dizia à esposa que "ia para a caçada"
Preso por assassinato afirma ter matado
 43 pessoas nos últimos nove anos.
Graças foi preso em flagrante na última quinta-feira (11) após matar uma mulher a facadas em Nova Iguaçu. Na delegacia, ele confessou o assassinato de mais 38 mulheres, três homens e uma criança nos últimos nove anos. A polícia ainda mapeia os casos para ligá-los ao assassinatos.
De acordo com o delegado Pedro Henrique Brandão Medina, titular da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, a polícia já consegue atribuir a ele as mortes de quatro pessoas. Outros oito casos “têm fortes indícios” de que tenha sido ele o autor.
“A gente já consegue atribuir a ele quatro homicídios. Ele relatou os homicídios, mas não especificou quais foram. Então, a gente tem que mapear os outros casos em 13 delegacias (da região) e mais quatro delegacias da mulher em nove anos”, diz Medina.
Segundo o delegado, os crimes cometidos por Graça já identificados foram encomendados a ele pela companheira Cleusa Balbina e o ex-marido dela José Messias, ambos presos. Os três moravam juntos em uma casa em Corumbá, em Nova Iguaçu.
“Segundo ele, quando matava a mando de alguém, usava uma faca. Quando era para alcançar o prazer, o êxtase próprio, estrangulava. Ele disse que gostava de ver a mulher morrendo com os olhos abertos”, disse Medina. Graças estrangulava as vítimas porque sentia prazer em vê-las se debatendo e lutando pela vida, segundo o delegado.
O acusado disse ainda que não mantinha relações sexuais com suas vítimas, mas revelou já ter se masturbado ao ver uma das vítimas agonizando. Para o psiquiatra forense Guido Palumba, ainda é cedo para traçar um perfil psicológico dele, mas a polícia tem certeza de que se trata de um psicopata.
O delegado Medina diz que Graça é frio, calculista e não demonstra arrependimento, traços apontados por Palumba como característico de um psicopata.
“Psicopata é aquele que mata para ver o outro cair, tem a impulsão para cometer o delito, tem uma tensão e precisa matar para se aliviar. Ele tem o cuidado de se preparar para fazer o crime, se esconde [para não ser pego], é dissimulado. Normalmente, tem o padrão por determinado tipo de vítima e tem um lapso de tempo grande entre os crimes porque há uma premeditação. Depois, eles não demonstram nenhum tipo de remorso e normalmente agem sozinhos”, diz Palumba.
De acordo com Medina, esse comportamento bate com o de Graças. “Ele não queria ser pego. Tinha o cuidado de se esconder. Em um dos casos, disse que até cortou as unhas de uma das vítimas que o arranhou”. Outro fato que chamou a atenção da polícia foi Graças dizer que não sente nenhum arrependimento pelos crimes cometidos.

IG.