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Polícia busca provas de homicídios assumidos por homem na Baixada Fluminense. LEIA!

A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) procura provas e indícios sobre 43 homicídios que um homem de 26 anos, preso na quinta-feira (11), afirmou ter cometido nos últimos nove anos. O suspeito foi preso em flagrante pelo assassinato de uma mulher de 62 anos. 
Segundo a polícia, há indícios de que sete crimes tenham sido de autoria dele. Para o delegado Marcelo Machado, responsável pelo caso, investigadores tentam identificar uma testemunha que teria sobrevivido ao ataque do suspeito, além de parentes de vítimas para prestarem depoimento e ajudar na investigação.
A Divisão de Homicídios realiza procedimentos para apurar os demais crimes que ele alega ter cometido. De acordo com o delegado, é preciso ter provas mais contundentes em relação aos crimes atribuídos ao suspeito.
"A gente quer checar para ver até que ponto é real ou fictício. Por enquanto, bate o que ele falou a mais dos procedimentos com o que temos. Os crimes que investigamos realmente têm indícios que o levam à condição de autor. O problema é que alguns procedimentos não são investigados por nossa delegacia", explicou Machado.
Segundo ele, são muitas informações. Machado salientou que a prioridade é aproveitar que ele está disposto a falar para colher possíveis provas e indícios da autoria dos crimes que o suspeito confessou. De acordo com o delegado, o próximo passo da DHBF será a averiguação de cada um dos crimes. 
Uma das vítimas teria sobrevivido ao ataque. Conforme Machado, o suspeito revelou que tentou matar a mulher, mas não teve sucesso. "A gente tem de ouvir tudo o que ele quer dizer, bem como testemunhas, sobreviventes e parentes de vítimas. Vamos colher material probatório para tentar indiciá-lo em outros crimes”, ressaltou.
O suspeito e sua companheira, acusada de tê-lo mandado matar três homens, serão transferidos ainda nesta sexta-feira (12) para presídios. O ex-marido da mulher, que morava na mesma casa que eles, também está preso e já foi transferido para uma penienciária.

Agência Brasil