Depois dos automóveis com airbags frontais e freios ABS de série, será a vez das motos saírem de fábrica equipadas com novos sistemas de segurança. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), em uma resolução publicada essa semana, determinou que as motocicletas, motonetas, triciclos e quadriciclos sejam equipados de série com sistema antitravamento das rodas (ABS) ou sistema de frenagem combinada das rodas (CBS).
Essa regra começa a valer no dia 1º de janeiro de 2016. Entretanto, as montadoras e importadoras serão obrigadas a ter apenas 10% de seus modelos equipados com os equipamentos de segurança. O volume deve subir para 30% em 2017 e 60% em 2018, chegando em 100% no ano de 2019.
As motocicletas com menos de 300 cc, com potência inferior a 22 kW (cerca de 29 cv) deverão contar com os freios ABS (Anti-lock Braking System, ou sistema antitravamento de freios) ou o (Combined Braking System, ou sistema de freios combinados). Já no caso dos modelos com mais de 300 cc, com potência igual ou superior a 22 kW, deverão contar com o ABS.
Assim como acontece nos automóveis, os freios ABS das motocicletas atua em frenagens bruscas, para impedir o travamento das rodas. O sistema de freios CBS, por sua vez, aplica uma força de frenagem igual nas duas rodas (quando o freio traseiro é acionado, o dianteiro entra em ação simultaneamente, e vice-versa).
A motocicleta mais barata disponível no mercado nacional com freios ABS é a Honda CB 300R, que também dispõe de sistema CBS, que na versão com os itens de segurança apresenta um aumento de R$ 1.550 em relação ao modelo convencional, e têm preço sugerido de R$ 13.840. Já entre as motos com freios CBS, a mais barata também é uma Honda, no caso a CG 150 Titan, que oferece o equipamento de série, a partir de R$ 7.730.
Por Jefferson Paiva
João Filho, Professor efetivo na Secretaria de Educação do Estado da Paraíba e na Secretária de Educação do Município de Conceição-PB. Graduado, Especialista e Mestre em Ensino de História, Graduando em Direito e Jornalismo. 
Erik Figueiredo, Tem pós-doutorado em economia pela University of Tennessee, Estados Unidos. Trabalhou como subsecretario de política fiscal do Ministério da Economia.
Luiz Rosa Filho, Mestre em Letras, pós- graduado em Língua, linguística e Literatura, graduado em Letras, graduando em Direito, e Professor da rede estadual de ensino.
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