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Ricardo usa da Bíblia, não respeita Ronaldo Cunha Lima e gera revolta em católicos e evangélicos. LEIA!

O governador da Paraíba e candidato a reeleição, Ricardo Coutinho (PSB), durante debate na noite deste sábado (19), na TV CORREIO(RECORD-PB), apelou para o que há de mais sujo e baixo no mundo da política. 

Ricardo (foto), ao invés de apresentar propostas e prezar por um debate ético, partiu para baixaria e apelações.
O governador não respeitou nem os mortos e atacou o pai do candidato ao governo do Estado, Cássio Cunha Lima (PSDB), o poeta Ronaldo Cunha Lima, homem de conduta ilibada e de grande valor e reconhecimento no mundo político e literário, não só na Paraíba, mas em todo o Brasil.

Ao tempo em que atacou Ronaldo Cunha Lima, Ricardo se esqueceu que beijou as mãos do poeta em 2010, quando buscou o apoio de Cássio nas eleições daquele ano. O governador esqueceu também que batizou o Centro de Convenções da capital da Paraíba, João Pessoa, com o nome de Ronaldo. 

Ricardo, assim como faz com os viventes, não respeita nem os falecidos, bem como os homens e mulheres que honraram este solo de povo pacato, culto e acima de tudo, povo que rejeita toda forma de ditadura e opressão, seja pelos sérios políticos que já passaram por aqui, seja pelo NEGO de João Pessoa, estampado na bandeira do nosso Estado. 

Ao término do debate, Ricardo partiu para a apelação e usou o nome de Deus em vão, citando o trecho Bíblico: "vós conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".

Talvez por incompetência ou por não conhecer e respeitar as coisas do Sagrado, Ricardo ao usar o trecho Bíblico e tentar usá-lo fazendo alusão a sua pessoa, não saiba que a verdade citada na Bíblia é o próprio Jesus Cristo, ou seja, ele é a verdade e só ele liberta. 

Usar da Bíblia, do nome de Deus, e acima de tudo, querer, de forma indireta, se comparar ao Cristo, é mais do que ousadia, é paganismo e profanação ao Sagrado. 

Reação em Massa

As ações de Ricardo foram repudiadas em massa, seja nas redes sociais, no meio cristão, onde católicos e evangélicos se manifestam contra a falta de respeito por parte do governador ao usar da Bíblia e desrespeitar o Sagrado, seja por parte dos fãs do eterno poeta Ronaldo Cunha Lima, que trilhou um belo caminho e honrou Campina Grande e a Paraíba durante toda sua vida.

Até os mais ferrenhos adversários respeitam o poeta Ronaldo Cunha Lima, mas Ricardo é diferente. 
Sobre o poeta, Ronaldo Cunha Lima
Ronaldo José da Cunha Lima (18 de março de 1936 - João Pessoa, 7 de julho de 2012) foi um advogado, promotor de justiça, professor, poeta e político brasileiro. Durante sua carreira política foi vereador de Campina Grande, deputado estadual da Paraíba por dois mandatos consecutivos, prefeito de Campina grande em duas ocasiões, governador da Paraíba, senador da república e eleito deputado federal por duas vezes. Também era pai do ex-governador e atual senador da Paraíba, Cássio Cunha Lima.

Morreu aos 76 anos, devido a um câncer no pulmão do qual sofria desde 2011.

Biografia


Estudou no Colégio Pio X e no Colégio Estadual do Prata em Campina Grande. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Paraíba. Foi casado com Maria da Glória Rodrigues da Cunha Lima com quem tem 4 filhos: Ronaldo Cunha Lima Filho, Cássio Cunha Lima, Glauce (Gal) Cunha Lima e Savigny Cunha Lima.

Em 1951 iniciou a vida como vendedor de jornais, depois como garçom, no restaurante do seu irmão Aluísio, e trabalhou na Associação Comercial de Campina Grande, na Rede Ferroviária do Nordeste e no Cartório de Dona Nevinha Tavares. Tudo isso para custear os seus estudos e ajudar nas despesas domésticas, porque o seu pai, Demóstenes Cunha Lima ex-prefeito de Araruna, faleceu muito cedo, deixando sua mãe Dona "Nenzinha" com a responsabilidade de criar e educar uma família numerosa. Ronaldo também desde jovem, já demonstrava vocação para a política.

Carreira política

Ainda estudante, Ronaldo foi representante estudantil e vice-presidente do Centro Estudantil Campinense.

Começou a sua carreira política sendo vereador de Campina Grande pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), deputado estadual por dois mandatos, e prefeito eleito em 1968, já pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Em 14 de março de 1969 teve os seus direitos políticos cassados, passando dez anos no ostracismo, indo para São Paulo e depois para o Rio de Janeiro recomeçando a sua carreira de advogado. Anistiado, em 1982, foi reconduzido à prefeitura de Campina Grande pelo voto popular, no seu mandato à frente da PMCG (1983/1989) teve como vice-prefeito Antônio de Carvalho Souza, um vice muito atuante na Administração, o qual assumiu a titularidade da gestão por trinta e três vezes no curso do mandato. Reconstruiu o Parque do Povo que por sua vez foi idealizado e primeiramente construído pelo ex-deputado federal Enivaldo Ribeiro, a terceira adutora, a Casa do Poeta, dentre outras obras. Foi governador do estado da Paraíba (1991/1994), Senador da República (1995/2002) e foi deputado federal, eleito em pela 1ª vez em 2002 com mais de 95 mil votos e reeleito em 2006 com 124.192 votos.

Poesia

Membro da Academia Campinense de Letras, Membro do Conselho Federal da OAB. Ronaldo Cunha Lima ingressou na Academia de Letras em 11 de março de 1994, saudado pelo acadêmico Amaury Vasconcelos. Em 2004, Ronaldo foi indicado para ocupar uma cadeira na Academia Paraibana de Letras (APL).

Ronaldo, lançou, entre outros livros, são eles:

50 canções de amor e um poema de espera, 1955;
Poemas de sala e quarto, 1992;
Versos gramaticais, 1994;
Livro dos tercetos - Em defesa da língua portuguesa (discurso no Senado Federal, 1998)
3 seis, 5 setes, 4 oitos e 3 noves - grito das águas (discurso no Senado Federal, 1999);
A seu serviço II, 1999;
A seu serviço III, 2000;
Roteiro sentimental – fragmentos humanos e urbanos de Campina Grande, 2001;
Poesias Forenses, 2002;
Poemas amenos, amores demais, 2003;
Breves e leves poemas, 2005;
Azul itinerante, poesia policrômica, 2006;
Sal no rosto - sonetos escolhidos, 2006;
As flores na janela sem ninguém - uma história em verso e prosa, 2007.
Velas Enfunadas, poemas à beira mar, 2010;

Academia Paraibana de Letras

Ingressou na Academia Paraibana de Letras ocupando a cadeira número 14 em 11 de março de 1994, tendo como patrono Eliseu Elias César. Foi saudado pelo acadêmico Amaury Vasconcelos.7

Doença e morte

Seu filho Cássio confirmou no dia 26 de julho de 2011, através do Twitter, a situação da saúde de seu pai. Segundo Cunha Lima, um especialista do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, confirmou o diagnóstico como sendo adenocarcinoma no pulmão esquerdo, causado por fumo excessivo de cigarros. No início de 2012 foi diagnosticado em Ronaldo Cunha lima um quadro moderado de derrame pleural, sendo submetido a pleurodese na cidade de São Paulo.

Já no início do mês de dezembro de 2011 deu entrada no Hospital da Unimed, em João Pessoa, sentindo dores no estômago, quando foi diagnosticada uma gastrite moderada.

Morreu no dia 7 de julho de 2012, em decorrência do câncer que tinha desde 2011, na sua residência, no bairro de Tambaú, em João Pessoa. Mais de 20 mil pessoas acompanharam seu cortejo, em Campina Grande.

Diário do País