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Notificações de dengue caem 71% no primeiro bimestre na PB, diz Saúde. LEIA!

Uma redução de 71,6% de casos suspeitos de dengue foi registrada na Paraíba, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta segunda-feira (17). O levantamento foi realizado de 1º de janeiro a 6 de março deste ano, com 521 casos notificados. No mesmo período de 2013 foram 1.838 notificações.
Segundo o boletim da SES divulgado pela Gerência Executiva de Atenção à Saúde, do total de casos notificados, 93 casos foram descartados, 101 confirmados (sendo um caso grave e quatro casos com sinais de alarme) e 322 estão sendo investigados. Uma morte por dengue foi notificada em Campina Grande e outros dois óbitos estão sendo investigados em João Pessoa e Patos.
De acordo com a gerente de vigilância da SES, Talita Tavares, os municípios que apresentam o maior número de notificações, são: Campina Grande (174), João Pessoa (152), Monteiro (57), Pocinhos (22), Santa Luzia (17), Patos (12), Cabedelo (10), Itaporanga (7), Alhandra, Coremas e Esperança com seis notificações cada, porém dos 223 municípios do estado, 32 estão com registros no Sinan, ou seja, 191 não registraram nenhum caso suspeito de dengue até o momento.
“Os dados podem estar relacionados à mudança na classificação da dengue e à implantação do novo sistema operacional (Sinan Online)”, explicou Talita Tavares.
O boletim ainda aponta que a antiga classificação de dengue clássica, febre hemorrágica da dengue (graus I, II, III e IV), dengue com complicação e síndrome de choque da dengue deixaram de ser utilizadas pelo Ministério da Saúde, passando a ter as seguintes denominações: dengue, dengue com sinais de alarme e dengue grave. Essa nova nomenclatura possibilita uma melhor captação dos casos graves e agiliza o diagnóstico.
Ainda segundo dados divulgados pela SES, no mês de fevereiro foi iniciada uma qualificação no manejo clínico da dengue com classificação de risco para médicos, enfermeiros e coordenadores de vigilância epidemiológica que prestam assistência na atenção básica, Samu, UPAs e hospitais para reduzir as formas graves e evitar os óbitos.
G1-PB