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| Foto areia da cidade de Piancó |
Os dois municípios da região estão entre os 100 maiores devedores da empresa estatal. Somente a Prefeitura de Piancó deve à Cagepa o montante de R$ 413.902,78, sendo a 34ª maior dívida entre os inadimplentes.
O débito da Prefeitura de Boa Ventura também é significativo: o prefeito Dudu Pinto terá que negociar o pagamento de R$ 156.999,21.
A dívida que todos os 100 devedores têm com a Cagepa chega a 124.370.226,66, que provocou um rombo financeiro na empresa e fez governos passados contraírem empréstimos, que culminaram com o aumento da dívida da estatal e tirou dela o seu poder de investimento.
Os empréstimos antigos, segundo o Governo do Estado, consomem, mensalmente, somente de juros, R$ 6 milhões. Por essa razão, o governador Ricardo Coutinho está lutando pela aprovação de um pedido de autorização à Assembleia Legislativa para o Governo do Estado ser avalista da Cagepa em mais um empréstimo que a empresa quer contrair, desta vez na Caixa Econômica Federal.
Segundo o Governo do Estado, o empréstimo será usado para estruturar a empresa e pagar as dívidas dos outros empréstimos contraídos a cinco bancos privados, que são de R$ 116 milhões. O governo terá dois anos de carência e juros mensais de 0,5% + CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro). A taxa paga, atualmente, todo mês, pelos empréstimos antigos é de 0,75% + CDI.
No dia 25 deste mês, o projeto que trata do empréstimo foi tirado de pauta. No entanto, nesta quarta-feira, 1º, ele deverá ser colocado em votação no plenário. O projeto já teve o parecer contrário da Comissão de Acompanhamento e Controle da Execução Orçamentária, mas o governador, que usou uma cadeia de televisão para sensibilizar à população e os deputados sobre a importância do projeto, acredita que o empréstimo será aprovado. “É a única alternativa de salvar a Cagepa”, disse o mandatário estadual.
folha do vale
João Filho, Professor efetivo na Secretaria de Educação do Estado da Paraíba e na Secretária de Educação do Município de Conceição-PB. Graduado, Especialista e Mestre em Ensino de História, Graduando em Direito e Jornalismo. 
Erik Figueiredo, Tem pós-doutorado em economia pela University of Tennessee, Estados Unidos. Trabalhou como subsecretario de política fiscal do Ministério da Economia.
Luiz Rosa Filho, Mestre em Letras, pós- graduado em Língua, linguística e Literatura, graduado em Letras, graduando em Direito, e Professor da rede estadual de ensino.
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