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Pão e Circo: confira nomes dos presos e detidos por fraude em licitação, desvio de verba pública, lavagem de dinheiro

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) divulgou no início da tarde desta quinta-feira (28), os nomes de todos os envolvidos em esquema fraudulento na contratação de bandas e organização de eventos, que culminou com a prisão de três prefeitos paraibanos na Operação Pão e Circo.

Foram alvo de mandados de prisão


Ozimar Berto de Araújo

Maria do Carmo Régis de Araújo
Daniel Gomes da Silva
Felipe Silvestre Pordeus
Márcio de Melo
Djalma da Silva Toscano
Andressa Ingrid Amâncio de Lima
Severino Justino da Silva (“Menudo”)
Marcos Antônio Bezerra da Silva
Geraldo Félix da Silva
Carlos Abílio Ferreira da Silva
Gilmar Sales Cordeiro
Renato Mendes Leite
Vinícius Lemos de Sousa Melo
Rosiberto Carlos da Silva Santos
José Walter da Costa
Lúcia de Fátima Lemos de Sousa Melo
Francisco de Assis de Melo
Jacy da Silva Mendonça
João Clemente Neto
Edivaldo Rodrigues de Lima (“Peninha”)
José Antônio Azevedo Melo
Antônio Edson da Silva (“Edinho”)
Marcos Elpídio Pereira Portela
Ednaldo de Sousa Lima
Manoel Ferreira Sobrinho
Marinézio Ferreira da Silva
Cláudia Izabel da Silva Maia

Mandados de condução coercitivos

Josvaldo Araújo Trajano da Silva

Fabiana Marinho Lins
Daygela Gomes da Silva
Romacele Karpowicz Menezes
Thiago Henrique Assis de Moura
Helena Rafaela Pereira de França
Nathália Régis de Araújo

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O MP vai solicitar à Justiça o afastamento dos prefeitos de Sapé (João da Utilar ), Solânea ( Dr. Chiquinho ) e Alhandra ( Renato Mendes). As 35 pessoas (alvo dos mandados de prisão e condução coercitiva) serão ouvidas nesta quinta e sexta-feiras pelos promotores de Justiça no Núcleo Criminal do MPPB, localizado no centro de João Pessoa.

As prefeituras envolvidas são as de Mamanguape, Sapé, Solânea, Santa Rita, Itapororoca, Conde, Jacaraú, Mulungu, Boa Ventura, Capim, Cuité de Mamanguape, Cabedelo, Alhandra. As irregularidades também foram constatadas na Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), a Capital. As investigações apontaram direcionamento nos processos de licitação para contratar empresa responsável pelo show pirotécnico do último Réveillon, em João Pessoa, por exemplo.
Segundo o assessor da CGU em Brasília, Israel Carvalho, estima-se que tenham sido desviados, desde 2008, cerca de R$ 65 milhões dos cofres públicos (entre verbas municipais, estaduais e federais). “A CGU esteve em loco em três municípios e constatou as irregularidades e desvios de dinheiro público. Só um grupo criminoso de empresas movimentou cerca de R$ 14 milhões. As investigações deverão apontar a participação de outros grupos”, exemplificou.
Eles são acusados de falsificar documentos públicos e privados, falsidade ideológica, crimes contra a ordem tributária (sonegação), corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, desvio de verba pública, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A pena para esses crimes pode chegar a 48 anos de prisão.
O material será analisado pela PF, Gaeco e CGU e poderá revelar o envolvimento de mais empresas, prefeitos e servidores públicos no esquema criminoso.


Hyldo Pereira, com Ascom