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Elize planejou todos os passos da morte do empresário da Yoki

juiz Adilson Simoni aceitou a denúncia que contém o pedido de prisão preventiva da réu até o julgamento


 Em denúncia apresentada nesta terça-feira (19) à Justiça, o promotor criminal do 5º Tribunal do Júri de São Paulo, José Carlos Cosenzo, afirmou que a bacharel em Direito Elize Matsunaga, 30, planejou todos os passos da morte do marido, o empresário da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, 41.

Na tarde de hoje, o juiz Adilson Simoni aceitou a denúncia que contém o pedido de prisão preventiva da réu até o julgamento. Elize estava em prisão temporária, cujo prazo se encerraria nesta quinta-feira (21).

A Promotoria denunciou a mulher do empresário por homicídio triplamente qualificado --por motivo torpe , cruel e emprego de elementos que impossibilitaram da defesa da vítima. Somando os qualificadores e o agravante de ter ocultado o cadáver, Elize pode ser condenada a 35 anos de prisão.

Diferentemente do que concluiu o inquérito do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), o promotor considerou que a morte do empresário foi planejada por Elize. “Há questões circunstanciais, mas ela planejou todo o crime.”

Patrimônio
Cosenzo acrescentou um elemento novo às investigações, ao afirmar que a morte tem um “ingrediente patrimonial”, ou seja, Elize estava interessada nos bens da vítima. “Ela era a única  beneficiária do seguro de vida de R$ 600 mil que ele fez”, diz. “As únicas herdeiras dele eram as duas filhas. Elize ficaria com um patrimônio invejável.”

Uol